Brasil busca amadurecimento em série dura na Liga das Nações de Vôlei Feminino
O Brasil está na sexta colocação da Liga das Nações, com nove pontos somados
Após uma semana de descanso, a seleção brasileira de vôlei feminino volta a entrar em quadra pela Liga das Nações na quarta-feira, quando enfrenta a Turquia, em Brasília. Depois, continua a série de jogos no Distrito Federal, pela segunda etapa do torneio, em duelos com Holanda, Itália e Sérvia. Protagonistas do voleibol atual, os quatro adversários foram semifinalistas do Campeonato Europeu de 2021, fato destacado como fonte de motivação por José Roberto Guimarães, técnico do Brasil.
Para ele, enfrentar seleções desse nível dá às jogadoras menos experientes uma boa oportunidade de evoluir em alguns aspectos. No momento,o treinador avalia que a equipe ainda precisa de ajustes pontuais para melhorar certas ações de jogo, e enfrentar adversárias fortes pode contribuir para avançar nesse processo.
“Serão jogos extremamente difíceis, contra equipes que têm o mesmo nível que nós. Vamos ter que correr bastante. Ainda estamos fazendo ajustes no sistema defensivo, com a relação bloqueio-defesa, e com a transição de jogo, que teremos que fazer com muita velocidade. Estes jogos são para evoluir, ganhar mais experiência, principalmente as jogadoras mais jovens”, afirmou o técnico.
Apesar de considerar a seleção da Turquia mais “pronta”, por ter atletas jogando juntas há mais tempo, Guimarães confia na força da torcida de Brasília como um diferencial. “É muito importante jogarmos com o público de Brasília ao nosso lado. A torcida já compareceu nas finais da Superliga Feminina e apoiou muito a seleção masculina na semana passada. Teremos bons jogos pela frente e a torcida vai nos ajudar muito em cada um deles”, avaliou.
O Brasil está na sexta colocação da Liga das Nações, com nove pontos somados após vitórias sobre Alemanha, Polônia e República Dominicana. A única derrota até o momento foi no último jogo da primeira etapa, por 3 a 0, para os Estados Unidos.