Sub-23

Brasil de Ramon não encanta e faz da eficiência sua arma no Pré-Olímpico

Foram três jogos sem brilho, mas com três vitórias que garantiram os 100% de aproveitamento e a classificação antecipada para o quadrangular

Treinador do sub-23, Ramon Menezes conquistou vaga antecipada no quadrangular com o Brasil. Foto: Joilson Marconne - CBF

O “Ramonismo” da seleção brasileira, no Pré-Olímpico, parece já ter uma cara. E ainda que ela não tenha brilho, a equipe de Ramon Menezes mostra-se eficiente e com uma defesa sólida.

CARACTERÍSTICAS DO RAMONISMO

Eficiência sem brilho é a marca. A seleção brasileira ainda não teve uma grande atuação na competição. Foram três jogos sem brilho, mas com três vitórias que garantiram os 100% de aproveitamento e a classificação antecipada para o quadrangular. O Brasil venceu a Bolívia por 1 a 0, a Colômbia por 2 a 0, e o Equador por 2 a 1.

Defesa menos vazada do torneio. A seleção brasileira sofreu apenas um gol e é a menos vazada junto com a Argentina e o Chile, que estão no grupo B. As outras duas, porém, têm um jogo a menos.

Ramon Menezes tem demonstrado que Endrick não é intocável em seu time. Ele substituiu a joia do Palmeiras nos últimos dois jogos no segundo tempo, mesmo tendo feito gol em um e dado assistência em outro.

O treinador promoveu mudanças em relação ao time da estreia, mas demonstra ter encontrado ao menos uma espinha dorsal, com Khellven na lateral direita, Marlon Gomes de volta à sua posição de origem e Alexsander no meio de campo. Maurício foi titular nas últimas duas partidas, mas vê a sombra de Gabriel Pirani.

O atacante Gabriel Pec tem sido uma espécie de 12º jogador de Ramon Menezes, tendo entrado no segundo tempo dos três jogos. Ele já contribuiu com duas assistências na competição.

Uma classificação adiantada é muito importante. A gente mostra a força e o peso da Seleção Brasileira. A gente ainda tem mais um jogo e a gente vai para cima porque queremos 100% de aproveitamentoGabriel Pec

Infelizmente, saímos perdendo [diante do Equador], mas a força do grupo e o poder de reação foram muito fortes. A gente tem que exaltar isso, porque se ganha campeonato com uma equipe, não somente com 11 pessoas. A gente sabe que todo mundo é importante e faz parte do processo