Brasil é dominado e cai para favorita França no handebol feminino em Paris
A algoz foi a França, atual campeã mundial e bicampeã olímpica, que fez 26 a 20 na Arena Paris Sul
A seleção brasileira feminina de handebol sofreu, nesta terça-feira (30), a segunda derrota consecutiva nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. A algoz foi a França, atual campeã mundial e bicampeã olímpica, que fez 26 a 20 na Arena Paris Sul.
O resultado já era esperado, afinal as donas da casa são as grandes favoritas ao ouro. Agora, as meninas enfrentam a Holanda e precisam se reabilitar para não correr risco de ficar fora das quartas de final. Na última rodada do grupo, a Angola será a adversária.
Essa foi a terceira partida das brasileiras. Na estreia, elas venceram a Espanha, mas perderam por um gol para a Hungria na sequência.
O JOGO
Antes de a bola subir, o Brasil teve a confirmação do desfalque da armadora Giulia Guarieiro, com um estiramento do bíceps femoral. Samara, que era uma das suplentes, foi a substituta.
O primeiro gol foi brasileiro, mas não demorou para a França virar e controlar o jogo desde os primeiros minutos. A craque Foppa foi a principal artilheira, com sete gols somente no primeiro tempo. Até a metade da etapa, a seleção manteve o equilíbrio, inclusive com um golaço de Bruna de Paula por bola aérea.
A goleira Gabi, chamada de “Portão do Enem” pela grande atuação na estreia, até fez seu papel, mas no ataque o Brasil deixou a desejar. Por outro lado, Horacek e Foppa lideravam as anfitriões e esbanjavam eficiência.
A etapa final começou com 14 a 11, mas com menos de cinco minutos já estava 17 a 12 para a França. A nossa seleção seguia cometendo erros no ataque e permitiu que as rivais abrissem oito gols, com 21 a 13. Na reta final, o Brasil até ensaiou uma reação, contando com ótimas defesas da goleira reserva Renata, mas não foi o suficiente: 26 a 20 para a França.
O torneio olímpico de handebol tem duas chaves, com seis times cada. Os quatro melhores colocados avançam às quartas de final. A seleção brasileira feminina, campeã do mundo em 2013, disputa as Olimpíadas pela sétima vez e busca a primeira medalha. Em Tóquio-2020, caiu ainda na fase de grupos. Anos antes, na Rio 2016, alcançou o quinto lugar, melhor campanha em uma edição dos Jogos até hoje.