Brasil tenta manter soberania sobre rival Argentina e conquistar Copa América

O maior clássico do futebol mundial decide a Copa América 2021. Brasil e Argentina vão medir forças neste sábado (10), a partir das 21 horas, no Maracanã, no Rio de Janeiro.

O superclássico tem pesos bem diferentes para os dois rivais. Enquanto os brasileiros tentam o bicampeonato consecutivo e 10ª conquista no geral, os argentinos sonham com o fim de um gigantesco jejum. Desde 1993, não conseguem levantar alguma taça. O 15º troféu da Copa América significaria também a coroação de Lionel Messi, que sonha com sua primeira conquista pela Argentina.

Escalações

O técnico Tite não poderá contar com o atacante Gabriel Jesus, que foi punido com dois jogos de suspensão pela expulsão contra o Chile, nas quartas de final. O lateral-esquerdo Alex Sandro, que se recupera de lesão na coxa, fica no banco de reservas. Com isso, a escalação da vitória sobre o Peru deve ser repetida.

A seleção brasileira deve iniciar o jogo com: Ederson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Renan Lodi; Casemiro, Fred e Lucas Paquetá; Éverton Cebolinha, Richarlison e Neymar.

Na Argentina, o técnico Lionel Scaloni pode ficar sem o zagueiro Cristian Romero, que ainda se recupera de uma pequena lesão no joelho direito. Na lateral-direita, Molina e Montiel disputam a titularidade; na esquerda, a luta é entre Acuña e Tagliafico, enquanto Paredes e Guido Rodríguez brigam por espaço no meio-campo.

Desta forma, a seleção hermana deve ter: Emiliano Martínez; Molina (Montiel), Otamendi, Pezzella e Tagliafico (Acuña); Guido Rodríguez (Leandro Paredes), Lo Celso e Messi; Nicolás González, Lautaro Martínez e De Paul.

Campanhas

O Brasil chega com uma campanha quase impecável. São cinco triunfos e um único empate – com o Equador, em Goiânia -, além de 12 gols marcados e apenas dois sofridos, números que deixam os brasileiros com o melhor ataque e defesa menos vazada.

A Argentina tem campanha um pouco inferior. Venceu quatro vezes e empatou em duas oportunidades: na estreia, com o Chile, e na semifinal, contra a Colômbia. Anotou 11 gols e sofreu três.

Na disputa individual, um argentino leva a melhor, no entanto. Lionel Messi é o líder de assistências, com cinco (seguido por Neymar, com quatro), e também o artilheiro da Copa América, com quatro gols (ao lado do colombiano Luis Díaz).