Briga entre torcedores do Cruzeiro e Goiás deixa dois baleados e 31 detidos
Uma briga generalizada entre torcidas do Goiás e Cruzeiro deixaram duas pessoas baleadas e mais…
Uma briga generalizada entre torcidas do Goiás e Cruzeiro deixaram duas pessoas baleadas e mais 31 cruzeirenses detidos em Sete Lagoas (MG). Segundo a Polícia Militar mineira, o conflito aconteceu na BR-040, após carros contendo a torcida organizada do Cruzeiro interceptar o comboio que traziam os torcedores do Goiás para a casa. Os clubes se enfrentaram pela terceira rodada do Brasileirão, no qual o clube da raposa ganhou de 2 a 1 do clube goiano.
Ainda de acordo com a corporação, ao chegarem no local, os policiais se depararam com mais de 150 pessoas brigando. Durante abordagem, os envolvidos arremessaram pedras nos PMs, que revidaram com tiros de borrachas. A PM fez contato com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para conduzirem os esmeraldinos na finalidade registrar a ocorrência, mas que ninguém ficou detido. Os torcedores do Goiás que ficaram feridos durante a confusão foram medicados e liberados.
Os presos cruzeirenses, que fazem parte da torcida organizada Máfia Azul, alegaram que os disparos que atingiram Pedro Marcelino Gonçalves, de 22 anos, e Edmar Silva dos Reis, de 28, foram desferidos por um torcedor do Goiás, que não foi identificado. Eles foram socorridos e levados para o Hospital Municipal de Sete Lagoas. A unidade de saúde informou que ambos não correm risco de morte.
O motorista de um ônibus, que não foi identificado e passava no local no momento da confusão, foi atingido por uma pedrada e também foi levado para a unidade de saúde. Não foi possível obter informações sobre seu estado de saúde.
À PM, os torcedores do Cruzeiro confirmaram que tinha como objetivo de agredir os rivais na saída do Mineirão, em Belo Horizonte. Porém, devido a escolta montada pela PM mineira, o grupo, então, resolveu realizar o ataque na altura de Sete Lagoas.
Os presos cruzeirenses foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Civil de Minas Gerais. A corporação, por sua vez, informou que os detidos também foram liberados após a lavratura do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por agressão, que os obrigam a comparecem em audiência no Juizado Especial Criminal.
Por nota, o Goiás Esporte Clube lamentou o ocorrido e disse que espera que tudo seja esclarecido com o decorrer das investigações. O Mais Goiás não conseguiu contato com a assessoria do clube da raposa.