Goiás

Bruno Pivetti explica escolha por dois centroavantes e destaca organização da equipe

Esmeraldino venceu o Crac, fora de casa, e abriu larga vantagem para o duelo de volta, em Goiânia

O Goiás está nas semifinais do Goianão e na 2ª fase da Copa do Brasil. Foto: Rosiron Rodrigues - Goiás EC

O Goiás conseguiu a maior vantagem nas quartas de final do Campeonato Goiano. O Esmeraldino bateu o Crac, no estádio Genervino da Fonseca, por 3 a 0, na noite desta última quarta-feira (9) e encaminhou sua classificação para a semifinal. O duelo de volta será no próximo domingo (13), às 16h (horário de Brasília), no estádio da Serrinha.

Em um gramado ruim, o Goiás esperava uma grande dificuldade para conseguir impor o estilo de jogo no estádio Genervino da Fonseca. Mesmo com um gol anulado, o Esmeraldino conseguiu marcar três vezes e abrir vantagem para o duelo de volta, se mantendo invicto sob o comando do treinador Bruno Pivetti, contratado recentemente.

“Nós sabíamos que não teríamos um jogo fácil em Catalão e foi isso o que aconteceu. Tivemos adversidades, a competitividade do adversário, o campo foi dificultador e tivemos um gol anulado, mas particularmente não costumo transferir para fatores externos as questões do jogo. No primeiro tempo tivemos um pouco de dificuldade, perdemos alguns duelos, muito pela questão do gramado, mas melhoramos no fim do primeiro tempo. Fizemos ajustes no intervalo e conseguimos evoluir muito, principalmente na questão ofensiva e chegamos aos três gols” destacou o treinador Bruno Pivetti.

Forte na bola longa, o Crac não conseguiu utilizar “sua arma” contra o Goiás no estádio Genervino da Fonseca. Em mais uma partida escalando dois centroavantes, Bruno Pivetti explicou a escolha por começar jogando com Pedro Raul e Nicolas e destacou a organização da própria equipe em uma partida decisiva.

“Foi um dos fatores (a bola aérea) para a gente escalar dois centroavantes, tanto ofensiva, quanto defensiva. Sabíamos que eles eram fortes no alto e acredito que tivemos um alto nível de concentração para anular essa jogada deles. Apesar de dois gols nossos terem saído de bola parada, o fato que originou foi a nossa organização ofensiva, que nos propiciou sofrer faltas laterais e o pênalti. Nos três jogos usamos praticamente a mesma estrutura defensiva, mas nada se alterou no nosso princípio da zona, com a pressão forte no setor da bola”, completou Bruno Pivetti.