Cadê os craques?
Craques brotam no Goiás. Ou melhor: brotavam. O clube, que já foi um celeiro de…
Craques brotam no Goiás. Ou melhor: brotavam. O clube, que já foi um celeiro de bons jogadores, ultimamente tem perdido gerações promissoras de atletas, que simplesmente não vingam, apesar do alto investimento nas categorias de base. Em 2020, por exemplo, o Goiás, promoveu um time inteiro do sub-20 e todos deixaram a desejar.
Promessas como Miguel Figueira, Breno e Vinícius Lopes ficaram pelo caminho e o clube nem fez força para segurar os dois últimos que tiveram os contratos vencidos e foram para o Botafogo.
A última revelação foi David Duarte, que saiu de graça para o Fluminense. Pelo menos deu retorno técnico, já que teve boa participação na campanha do acesso. Léo Sena também surgiu recentemente. Hoje joga na Itália. Quem mais deu resultado veio de fora: Michael, uma aposta que virou realidade, chegou ao clube trazido pelas mãos de Hailé Pinheiro e Harlei. Nem passou pela imponente Casa do Futebol Amador.
Sem resultados, Osmar Lucindo deixa o comando do departamento amador esmeraldino. A saída dele do cargo de gestor da base do Goiás é uma alternativa para mudar essa história e voltar ao que era antes. Foram cinco anos no cargo e poucos resultados.
O esforçado Osmar, ex-jogador de futsal e homem de confiança do próprio Hailé, assinou a carta de demissão mais um fracasso do time sub-20 na Copa São Paulo.
Vem aí uma nova gestão para o departamento amador do Goiás, que tem alojamentos de luxo, vários campos de treinamento, academia, piscina, refeitório e todos os profissionais necessários para a preparação de atletas. Faltam olho clínico e mais arrojo na acirrada disputa com clubes, empresários, investidores e aventureiros atrás deste valioso produto chamado craque de futebol.