MEDALHAS

Caio Souza brilha com ouro, prata e bronze na Croácia; Zanetti e Nory vão ao pódio

O próximo grande desafio de Caio Souza de dos outros brasileiros será o Mundial da Antuérpia, na Bélgica

Caio Souza é um dos principais nomes do Brasil na Ginástica. Foto: Arquivo Pessoal

Caio Souza vai chegar ao Mundial da Antuérpia, na Bélgica, em outubro, sob enorme confiança para brigar por medalha no individual geral. Um dos grandes nomes da ginástica brasileira na atualidade, ele fez bonito na Copa do Mundo de Ginástica Artística de Osijek, na Croácia, subindo ao pódio nas quatro finais que disputou: barras paralelas, solo, argolas e barra fixa. Depois de levar bronze no sábado, ele brilhou neste domingo com ouro na barra fixa – superando o compatriota Arthur Nory na final -, prata no solo, e ficando em terceiro nas argolas, na qual Arthur Zanetti, em seu retorno após quase um ano, ficou em segundo.

O ginasta fez bela apresentação na final das barras paralelas no sábado e foi ao pódio com 14,533 pontos e o bronze. Neste domingo, logo em sua primeira final, mais uma apresentação de gala e nova medalha no peito. Com precisão em todos os movimentos e vibração enorme após cravada no fim da apresentação, garantiu a prata no solo com 14,683 pontos.

O brasileiro ficou atrás somente de Artur Davtyan, da Armênia, que garantiu o ouro com 15,033. O bronze ficou com Emil Akhmejanov, do Casaquistão. O também brasileiro Yuri Guimarães passou perto do pódio ao fechar em quarto, com 14,233.

Sem descanso, Caio Souza voltou para a disputa da barra fixa. O Brasil também tinha Arthur Nory como representante na final e o resultado não poderia ser melhor: dobradinha verde amarela. Caio fez 14,300 para celebrar sua terceira medalha, desta vez a dourada, enquanto Nory ficou logo atrás, com 14,166. O bronze foi conquistado pelo croata Tin Srbic.

Ainda havia a tão aguardada volta de Zanetti, em prova também com a participação de Caio. E ambos tiveram motivos para sorrir. Sem competir desde a vitória no Campeonato Pan-Americano, o campeão olímpico das argolas nos Jogos de Londres, em 2012, e prata no Rio, em 2016, mostrou que ainda pode se dar bem em seu último ciclo olímpico.

Aos 35 anos, Zanetti mostrou que ainda compete em alto nível. Ele fez 14,533 pontos em série quase perfeita para ficar com a prata, bem perto dos 14,666 de Artur Avetisyan, da Armênia, o grande campeão. Caio Souza fechou sua participação perfeita na Croácia em terceiro, com 13,933.