Calleri é esperança do São Paulo em duelo contra o Botafogo na Libertadores
A partida acontece às 21h30, no Morumbis, e o São Paulo depende de uma vitória simples para se classificar. No jogo de ida, houve empate sem gols
Calleri vive o maior jejum com a camisa na temporada, mas é esperança no ataque do São Paulo e está a um passo de alcançar marca histórica pelo clube na Libertadores. Em meio às dúvidas no setor ofensivo, o argentino é certeza e pode se tornar essencial contra o Botafogo, nesta quarta-feira (25), na briga por vaga nas semifinais do torneio continental.
A partida acontece às 21h30, no Morumbis, e o São Paulo depende de uma vitória simples para se classificar. No jogo de ida, houve empate sem gols.
Calleri não marca há pouco mais de um mês. A última vez que o atacante balançou a rede foi em 22 de agosto, contra o Nacional, pelas quartas de final da Libertadores -ele fez o segundo na vitória por 2 a 0, após empate sem gols no Uruguai.
Ele esteve em campo em seis oportunidades de lá pra cá. A seca é a maior de Calleri na temporada, que atuou por 428 minutos em campo neste período.
O centroavante entrou na reta final do jogo contra o Internacional, no domingo. Ele esteve entre os jogadores que foram poupados do time titular por causa do duelo com o Botafogo.
O camisa 9, porém, está a um passo de marca expressiva pelo Tricolor. Caso balance a rede contra o Alvinegro, chega a 14 gols pelo clube na Libertadores e vai igualar Rogério Ceni e Luis Fabiano no topo da lista de maiores artilheiros da competição sul-americana.
Foram quatro gols em sete jogos na atual edição da Libertadores. Ou seja, tem uma média de 0,57 gol por jogo -superior à média de 0,29 em 2024.
Outra boa notícia é que dos 75 gols pelo São Paulo, 45 foram no Morumbis, palco do jogo desta quarta-feira. Contra o Botafogo, ele tem um gol, na derrota por 2 a 1 na primeira rodada do Brasileiro do ano passado.
Calleri é o são-paulino que mais balançou as redes em uma única edição do torneio. Em 2016, ele marcou nove gols -na ocasião, o Tricolor foi eliminado na semifinal para o Atlético Nacional, que viria a se tornar o campeão.
PORQUE CALLERI É ESPERANÇA
O ataque tricolor não tem se mostrado efetivo. A equipe marcou apenas duas vezes nas últimas cinco partidas — derrotas por 1 a 0 para o Atlético-MG e por 2 a 0 para o Fluminense, empate sem gols com o Galo, vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, empate em 0 a 0 com o Botafogo e derrota por 3 a 1 para o Internacional.
Após o empate sem gols no Nilton Santos, a equipe de Zubeldía precisa vencer para avançar na Libertadores. Em caso de derrota, está eliminada, e novo empate leva para pênaltis.
O setor gera dúvidas na comissão técnica. Luciano marcou na derrota por 3 a 1 contra o Internacional, e tem chance de retomar a condição de titular contra o Botafogo. Ele voltaria à vaga que foi ocupada pelo jovem William Gomes nas últimas partidas. Além disso, há também como opções Wellington Rato, Erick e Nestor. Ferreirinha, que se recupera de lesão do tendão do quadríceps da perna esquerda, ainda é dúvida.