‘Camisa não joga’, diz Jardine rumo à disputa das quartas na Olimpíada de Tóquio
Ao classificar em primeiro lugar no grupo, com duas vitórias e um empate, o Brasil…
Ao classificar em primeiro lugar no grupo, com duas vitórias e um empate, o Brasil iria para as quartas de final da Olimpíada de Tóquio com a pecha de favorito ao bicampeonato olímpico. Mas não para o técnico da seleção olímpica, André Jardine, que não deposita todas as forças na tradição e no peso da camisa brasileira frente aos adversários.
“Se a gente analisar as três partidas que fizemos na primeira fase, a gente percebe que a camisa por si só não joga. Seleções de menos tradição fizeram jogos tão duros como a Alemanha. Tivemos uma grande estreia contra o time mais tradicional. O segredo é respeitar a todos da mesma forma, estudar os adversários e focar muito na gente, no nosso espírito. Que prevaleça a seleção, independentemente do adversário”, opina Jardine.
Na primeira fase, a seleção estreou com grande vitória sobre a Alemanha por 4 a 2, empatou com a Costa do Marfim por 0 a 0 e, na última rodada, ganhou por 3 a 1 da Arábia Saudita.
Sobre o último jogo, que confirmou a vaga para as eliminatórias nós Jogos Olímpicos, Jardine classificou a partida como “difícil” e disse que os sauditas poderiam ter chegado mais longe na competição.
“Foi um jogo bastante difícil. Acho que a Arábia Saudita merecia ter feitos pontos na competição, chegou contra a gente com a ambição de vencer o jogo, voltar para casa com uma última grande exibição, seria um resultado histórico para eles. Jogaram com muita coragem, buscaram propor o jogo, nós alternamos dentro do jogo entre defender e atacar. Tiveram méritos no primeiro tempo, mas nosso ajuste na segunda etapa foi importante e fizemos por merecer a vitória”, afirmou o técnico da seleção brasileira olímpica.