Carro de lateral do Palmeiras é apedrejado nas proximidades do CT
O carro do lateral-esquerdo Jorge, do Palmeiras, foi alvo de um ataque com pedras na…
O carro do lateral-esquerdo Jorge, do Palmeiras, foi alvo de um ataque com pedras na manhã desta terça-feira (17), nas proximidades da Academia de Futebol, CT do clube. O jogador estava se dirigindo ao local quando seu veículo foi atingido, do lado do motorista.
Jorge era quem conduzia o veículo. As pessoas que atacaram o jogador escaparam, sem serem identificadas. Além das pedradas, Jorge foi vítima também de ameaças verbais, segundo informou o Palmeiras. Em nota, a presidente Leila Pereira afirmou: “Sabemos que este ato não representa a torcida palmeirense”.
O lateral reserva é um raro caso no elenco atual: quando vai a campo, suas atuações são recebidas com impaciência e insatisfação pela torcida alviverde nas arquibancadas do Allianz Parque. Nesta temporada, ele fez 16 partidas pela equipe de Abel Ferreira, que vem dando muitas chances para os reservas, numa forma de preservar sua base titular.
No momento do incidente, policiais federais que passavam pelo local viram o ataque e socorreram Jorge, que não se feriu. Os policiais, então, escoltaram Jorge até o CT. Mais tarde, uma nova viatura da PF esteve na Academia de Futebol.
O lateral-esquerdo deixou a Academia de Futebol quatro horas depois do incicente, acompanhado de duas pessoas. Jorge não saiu no seu veículo pessoal.
O Palmeiras repudiou o ataque ao seu jogador. O clube também informou que vai tomar providências jurídicas e criminais a fim de identificar os autores do ataque.
Leia, abaixo, a íntegra do comunicado assinado por Leila Pereira:
“O lateral-esquerdo Jorge foi vítima, na manhã desta terça-feira (17), de um inaceitável episódio de violência praticado por dois indivíduos nas cercanias da Academia de Futebol. O jogador teve o vidro do carro danificado e sofreu ameaças verbais.
A Sociedade Esportiva Palmeiras repudia veementemente este ataque covarde contra o nosso atleta e tomará todas as providências jurídicas e criminais para que os infratores sejam identificados e punidos com o rigor da lei.
Sabemos que este ato não representa a torcida palmeirense. É inadmissível, contudo, que casos de agressão tenham se tornado rotina no futebol brasileiro nos últimos tempos.
A violência não pode ser normalizada; ao contrário, precisa ser combatida com a união de todos os envolvidos no ambiente esportivo.
Somos uma família: a Família Palmeiras! Quando um dos nossos é agredido, todos também somos!
Leila Pereira”.