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Casão recorda tensão antes de final da Copa de 2002: ‘Não comi direito’

Já Galvão recordou a emoção em transmitir uma final de Copa do Mundo

O comentarista Walter Casagrande aproveitou a reexibição da final da Copa do Mundo de 2002 pela Globo, hoje, para recordar a tensão antes de a bola rolar para Alemanha e Brasil. Presente no pré-jogo da emissora carioca, ao lado de Cléber Machado, o ex-jogador contou que acordou cedo naquele 30 de junho e não conseguiu comer direito.

Apesar do nervosismo, Casão afirmou que, assim como Galvão Bueno, acreditava numa vitória brasileira. Diretamente de Londrina, Galvão recordou as três finais com participação brasileira que narrou e revelou que apenas em 2002 confiava no título.

“A gente sempre foi um grupo alegre. Mas esse dia aí a gente foi bem compenetrado. Eu tinha parado de jogador há pouco tempo, era um ex-jogador, tinha jogado uma Copa do Mundo, e nunca tinha chegado nem perto de fazer uma final de uma Copa do Mundo. Nesse dia, eu fiquei bastante tenso, como se eu fosse um jogador, não um comentarista. Acordei cedo, não consegui comer direito. Aquela sensação de que vai dar certo, mas eu não vou jogar, vai depender dos outros, eu só vou comentar. Eu fui confiante que nem o Galvão”, relatou Casagrande.

Já Galvão recordou a emoção em transmitir uma final de Copa do Mundo, assim como a confiança na conquista do pentacampeonato:

“O momento que a gente chega no estádio, mexe com tudo, treme a perna, o cabelo arrepia dá calafrio. Em 94, cheguei angustiado. Em 98, eu cheguei e não estava assim achando uma maravilha. 2002, eu cheguei com a convicção de que o Brasil sairia dali pentacampeão. Foi um dia fantástico, maravilhoso”.