COPA AMÉRICA

Com pandemia, presidente da Argentina coloca realização da Copa América em dúvida

A competição está prevista para iniciar no dia 13 de junho

Taça da Copa América. Foto: EFE

Após receber alta da covid-19 na quarta-feira (14), o presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou nesta quinta (15) que está preocupado que a realização da Copa América gere aumento de casos, mas garantiu que não quer prejudicar a competição.

“Não quero frustrar o espetáculo da Copa América, mas quero que sejamos sensatos, muito cuidadosos. Temos algum tempo pela frente para ver como as coisas evoluem”, disse Fernández em declaração a rádios locais.

A Conmebol claramente quer a realização do torneio. “A Copa América se joga, com ou sem público”, conforme declarou o paraguaio Alejandro Domínguez, presidente da entidade, que cogitou a possibilidade de presença de 30% do público nos estádios.

“Temos que agir com muito cuidado. As autoridades esportivas têm que agir com muita atenção porque o que está acontecendo nos times de futebol argentinos é uma amostra do que pode acontecer e muito mais se sairmos para jogar em países onde o problema é maior”, continuou o governante argentino.

Nesta semana, a Conmebol recebeu uma doação de 50 mil doses de vacina para a covid-19, que pretende utilizar para imunizar todas as pessoas envolvidas na Copa América, que tem previsão de ser iniciada no dia 13 de junho.

Porém, pelo lado político, as primeiras dúvidas sobre a viabilidade da competição já começaram a ser levantadas. Na quarta-feira, o governo argentino anunciou um endurecimento das medidas sanitárias e no mundo do futebol já começa a se perguntar se no contexto atual será possível realizar a Copa América na Argentina e na Colômbia, que já havia sido adiada no ano passado.