Convocado pela primeira vez para a Paralimpíadas, atleta goiano mira a medalha de ouro no vôlei sentado
Raysson Ferreira é líbero da seleção brasileira de vôlei sentado
Nascido e criado em Goiânia, Raysson Ferreira vai realizar um dos maiores sonhos: disputar uma edição das Paralimpíadas. Desde que se dedicou a se tornar um atleta paralímpico, o goiano de 25 anos, mira a medalha de ouro no vôlei sentado. A edição deste ano do torneio será realizado em Paris e tem início previsto para o dia 28 de agosto.
Raysson treina atualmente no time da ASPAEGO (Associação Paralímpica do Estado de Goiás), mas disputa torneios nacionais e regionais pelo Paulistano-SP. A história do atleta goiano começou em 2018, após amputar parte da perna esquerda, em decorrência de um tumor ósseo. Ele voltou aos estudos e iniciou a jogar vôlei para ganhar nota, mas foi nesse esporte que ele encontrou o futuro.
“A sensação da convocação é muito boa. É uma felicidade contagiante. Mas uma convocação para as Paralímpiadas é algo surreal. É o ponto mais alto em que um atleta pode chegar. É a competição mais importante que existe e da minha carreira, ainda mais por ser a minha primeira. Sempre foi uma meta desde quando virei atleta. O sonho maior agora é ser campeão paralímpico”, disse Raysson Ferreira ao Mais Goiás.
Por ter amputado uma parte da perna esquerda, os pais de Raysson não queriam que ele jogasse vôlei, devido ao esforço que fazia para pular e se apoiar em apenas uma perna. Com a orientação de uma professora, Márcia Brandão, que contou sobre um amigo professor de vôlei sentado. Raysson conheceu então Agtônio Guedes, que o chamou para treinar em 2018.
“Minha expectativa é conseguir chegar a final e ser campeão. A Seleção Brasileira tem condição de conquistar uma medalha de ouro. Sabemos que todos os países pensam nisso, mas as nossas chances são reais. Acredito que neste ano vamos chegar e fazer história”, completou Raysson Ferreira ao Mais Goiás.