Dado Cavalcanti admite fazer “reflexões” sobre fase atual e fala sobre a pouca quantidade de gols marcados
A situação do Vila Nova na Série B do Campeonato Brasileiro está cada vez mais…
A situação do Vila Nova na Série B do Campeonato Brasileiro está cada vez mais complicada. Na abertura da 13ª rodada, o Tigre conheceu o seu oitavo empate na competição, ao ficar no 0 a 0 contra o Operário Ferroviário e se afundar ainda mais na lanterna do torneio, com 11 pontos. O Colorado recebeu o time paranaense no Onésio Brasileiro Alvarenga e não conseguiu balançar as redes para garantir um triunfo.
Sob o comando de Dado Cavalcanti, o Vila Nova ainda não venceu. O treinador assumiu o clube na 8ª rodada e desde então, o Tigre balançou as redes apenas contra o Guarani, em uma cobrança de pênalti. Com a bola rolando, o Colorado não marca desde o duelo contra o Náutico, o único que conseguiu vencer na Série B.
“Além de fazer muitas reflexões, eu tenho um sentimento de inconformismo por esse início de trabalho, em termos de resultados. É algo que nunca me ocorreu antes, não teve uma sequência tão grande assim sem os resultados. Eu alimento sempre dentro de mim essa força para buscar soluções necessárias para voltar a vencer e isso acaba trazendo um pouco mais de desgaste pelo fato de ser o porta-voz da equipe e responder por ela em todos os momentos. Tenho trabalhado muito para buscar as opções dentro do elenco que nós temos”, destacou Dado Cavalcanti.
A má fase do setor ofensivo tem gerado problemas para o treinador, que ainda aparenta não ter encontrado uma solução. Na partida contra o Operário, foram 21 finalizações por parte do Vila Nova, mas apenas três foram em direção ao gol e consequentemente acabaram sendo defendidas por Vanderlei. Mesmo com mais posse de bola e passes realizados, os goianos não transformaram isso em bola na rede.
“Eu coloco tudo dentro do pacote. Tem um pouco da ansiedade dos atletas, em relação a tomada de decisão. A questão tática influencia pelo fato de termos condição de levar o nosso adversário para o seu campo e ter a posse de bola. Quase sempre encontramos uma barreira durante as finalizações, muitos chutes bloqueados. Talvez exista esse contexto tático que influencie diretamente na quantidade de produção ofensiva e mesmo assim com baixo poderio em relação a efetividade”, completou Dado Cavalcanti.