Defensor vence, mas Nacional do Paraguai vai à final da Libertadores
Nove vezes campeão paraguaio, o Nacional é apenas o segundo paraguaio a fazer uma decisão do campeonato, igualando o Olimpia
Pelo menos um time pequeno teria que estar na final da Libertadores de 2014. E essa equipe é o Nacional, do Paraguai. Nesta terça-feira, em Montevidéu, o clube fundado em 1904 viveu o maior momento de sua história até aqui apesar da derrota por 1 a 0 para o Defensor. A equipe paraguaia vai à decisão, provavelmente contra o San Lorenzo, porque ganhou de 5 a 0 em casa, semana passada.
Nove vezes campeão paraguaio (nenhuma vez entre 1946 e 2009, mas três nos últimos cinco anos, lembrando que o país tem dois campeões por temporada), o Nacional é apenas o segundo time do Paraguai a fazer uma decisão de Libertadores, igualando o Olimpia, três vezes campeão e vice em quatro oportunidades. O próprio Cerro Porteño, que tem 30 títulos paraguaios, nunca chegou a uma decisão, falhando quatro vezes na semifinal.
A classificação do Nacional é forte argumento para quem defende a desvalorização do mando do segundo jogo. O time do Paraguai foi o pior dos 16 classificados na primeira fase e, por isso, jogou fora a partida decisiva nas oitavas, nas quartas e na semifinal. Na decisão, também será visitante.
Do outro lado, o Defensor sai de cabeça erguida. Afinal, é apenas o terceiro uruguaio a disputar semifinal de Libertadores. Os outros dois são os gigantes Peñarol e Nacional, que juntos têm oito títulos.
Nesta terça, os uruguaios fizeram por merecer um placar melhor na base da pressão. Luna marcou aos 10 minutos do segundo tempo, depois de cruzamento rasteiro da linha de fundo. Depois, o jogo foi ataque contra defesa. No finalzinho, o Defensor ainda mandou uma bola no travessão.
O adversário do Nacional na decisão da Libertadores sai na quarta-feira. O San Lorenzo vai enfrentar o Bolivar, fora da casa, podendo perder por até quatro gols de diferença, uma vez que fez 5 a 0 na ida. Assim, os argentinos deverão ter a chance de encerrar a sina de ser o único grande da Argentina sem títulos da Libertadores.