CHAPADA DOS VEADEIROS

Digitais de corpo encontrado no Vale da Lua serão reidratadas para identificação, diz perícia

Após esse processo, em alguns dias, é possível que a identidade seja estabelecida; caso esse processo não alcance êxito, a equipe da perícia já tem outras alternativas para a identificação do corpo

O corpo encontrado na última segunda-feira (23), na Chapada dos Veadeiros, está em estado avançado de decomposição. Entretanto, segundo a perícia da Polícia Técnico-científica, digitais dos dedos da vítima encontram-se degradadas e serão reidratadas. Após esse processo, em alguns dias, é possível que a identidade seja estabelecida.

Caso esse processo não alcance êxito, a equipe tem outras alternativas para a identificação do corpo. Como a suspeita é de que o corpo seja do arquiteto Jacob Vilar, 31, desaparecido no Vale da Lua no início de dezembro, a família foi orientada a procurar por registros de raios-x da arcada dentária e dos ossos, de modo que a perícia possa determinar ou excluir possibilidades em um trabalho comparativo.

De acordo com o perito Ricado Matos ainda há um plano C. “O corpo já está com decomposição avançada em algumas áreas e, para identificar, alguns fragmentos de impressões digitais serão reidratados. Se a química não funcionar temos um plano c, que é a coleta do DNA da família”, explica.

Relembre o caso

O arquiteto Jacob Vilar está desaparecido desde o dia 1º de dezembro depois de ser levado por uma cabeça d’água, no Vale da Lua, na Chapada dos Veadeiros. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ele fazia uma trilha com amigos no local. A namorada dele conseguiu se segurar e foi resgatada. Já o arquiteto foi levado pela água.

Depois de dois dias de buscas, os bombeiros encontraram o colete salva-vidas do arquiteto a dois quilômetros do ponto de desaparecimento. Nos dias seguintes, as buscas continuaram com a ajuda de cães e mergulhadores.