Série A

Dirigente diz que Palmeiras não demitiu Roger ‘por causa de um resultado’

Presidente do clube, Mauricio Galiotte afirma que queda de rendimento nos últimos jogos foi motivo da saída do treinador

O presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, explicou nesta quinta-feira (26) os motivos da decisão da diretoria de demitir o técnico Roger Machado logo depois da derrota do time por 1 a 0 para o Fluminense, no Rio, na noite de quarta-feira. Em entrevista na chegada do time ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, nesta quinta, o dirigente explicou que a decisão não foi tomada apenas pelo último resultado, mas sim pelo desempenho ruim do time.

“Não mudamos de treinador por causa de um resultado. Fato é que a gente, nos últimos jogos, notou que o Palmeiras caiu de rendimento. Por esse motivo é que a gente decidiu pela alteração do comando técnico”, afirmou Galiotte. Na gestão dele, iniciada no começo de 2017, também já passaram pelo time outros três treinadores: Eduardo Baptista, Cuca e Alberto Valentim, que foi interino durante o fim do ano passado.

Segundo o presidente, o Palmeiras deveria ter evoluído durante a parada das competições durante a realização da Copa do Mundo. “Usamos a parada da Copa para mudar aquilo que a gente já vinha observando. Antes da parada da Copa tinha queda de rendimento. Não conseguimos, então fizemos a mudança”, disse. Em três jogos realizados depois da paralisação, a equipe empatou um, ganhou outro e perdeu o terceiro.

Galiotte prometeu que em breve deve definir o novo técnico do Palmeiras. Interinamente a equipe será dirigida por Wesley Carvalho, comandante dos juniores. “Se for necessário, temos de fazer (mudar o treinador). Estamos definindo ainda hoje (quem será o substituto), vamos em breve passar para vocês o que a gente pensa, a nossa ideia. Em breve isso será definido”, comentou.