Piloto Brasileiro

Dono da Haas confirma Fittipaldi como substituto de Mazepin em testes da F1

O dono da equipe Haas, Gene Haas, confirmou que Pietro Fittipaldi será o substituto do…

O dono da equipe Haas, Gene Haas, confirmou que Pietro Fittipaldi será o substituto do russo Nikita Mazepin pelo menos durante o final da pré-temporada da F1. A informação é da Associated Press. Assim, o piloto de 25 anos estará no carro do time entre os dias 10 e 12 de março, no Bahrein.

O campeonato da Fórmula 1 começa, também no Bahrein, dia 20 de março. Haas não confirmou se o brasileiro disputará a temporada. “Estamos no processo de estudar diversos candidatos, veremos quem está disponível e com o que teremos de lidar, mas temos de ter alguém até a quarta-feira. Pietro definitivamente estará lá, ele está lá para isso, é o piloto de testes”, disse Haas à AP em evento da Nascar neste domingo (6). “Obviamente queremos alguém com um pouco mais de experiência [para a temporada], mas veremos o que há à disposição.”

No teste, Fittipaldi dividirá o único carro que a Haas terá à disposição com Mick Schumacher, formando uma dupla de sobrenomes famosos ao lado de Mick Schumacher. Pietro é neto do bicampeão Emerson, enquanto Mick é filho do heptacampeão Michael Schumacher.

Para Pietro, será uma volta ao cockpit da Haas depois que ele disputou dois GPs no final de 2020, substituindo Romain Grosjean, que sofreu um acidente no GP do Bahrein daquele ano. Mas o carro de 2022 é completamente diferente, devido a uma extensa mudança no regulamento neste ano.

É importante para a Haas ter um teste mais tranquilo após uma primeira bateria conturbada no final de fevereiro, em Barcelona. O time teve problemas dentro da pista, sendo o que menos andou, e fora, devido à intensificação da guerra da Ucrânia, que estourou durante o teste. A Haas não apenas contava com Mazepin, como também tinha a empresa UralKali, de propriedade do pai do russo, como sua patrocinadora principal, mas anunciou na sexta-feira (04) que ambos os contratos foram cancelados.

Haas explicou o porquê do rompimento. “Há críticas muito intensas a respeito da invasão na Ucrânia e a pressão estava muito forte. Não dá para lidar com isso, nossos outros patrocinadores não podem lidar com tudo isso”, disse, assegurando que a situação financeira do time não preocupa.

Com todas as sanções em relação a atletas e movimentações financeiras, além da reação forte da própria Fórmula 1, rompendo o contrato do GP da Rússia de maneira definitiva, tornaram a situação de Mazepin insustentável. E o chefe, Guenther Steiner, deixou claro desde o início que Fittipaldi seria a primeira opção por trabalhar junto ao time há anos, desde 2019.

O piloto brasileiro é muito bem avaliado por Steiner e pelos engenheiros da Haas pelo retorno técnico que deu nas oportunidades em que testou o carro e também por sua performance quando substituiu Grosjean.