Dorival enfrenta lanternas para sair da corda bamba e se firmar na seleção
O Chile está na nona colocação, com cinco pontos. O Peru é o lanterna, com apenas três. O Brasil é o quinto, com 10
EDER TRASKINI, IGOR SIQUEIRA E LUCAS MUSETTI PERAZOLLI
SÃO PAULO, SP, RIO DE JANEIRO, RJ, E SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O técnico Dorival Júnior enfrentará os lanternas das Eliminatórias em busca de paz na seleção brasileira.
Pressionado, Dorival precisa de vitórias e de bom futebol contra Chile e Peru, nos dias 10 e 15, respectivamente. O Chile está na nona colocação, com cinco pontos. O Peru é o lanterna, com apenas três. O Brasil é o quinto, com 10.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, pediu paciência do torcedor, mas, na prática, o cenário é de pressão. Jogar mal novamente diante de Chile e Peru aumentaria a chance de demissão de Dorival.
Ednaldo ficou decepcionado com a eliminação nas quartas de final da Copa América para o Uruguai e projetou seis vitórias nos jogos restantes do ano.
Dorival não cumpriu o objetivo e perdeu por 1 a 0 para o Paraguai após vitória magra por 1 a 0 contra o Equador. O desempenho da seleção foi considerado aquém da expectativa.
A exigência é por vitórias tranquilas sobre Chile e Peru antes da nova data Fifa, em novembro, diante de Venezuela e Uruguai. Vencer os quatro jogos representaria estabilidade para Dorival no ciclo para a Copa do Mundo de 2026.
PRESSÃO ALÉM DA CBF
Dorival Júnior subiu o sarrafo sobre o próprio trabalho ao dizer que a seleção estará na final da Copa. “Podem ter certeza”, disse o treinador.
A frase forte foi uma forma de defesa do técnico. Dorival não costuma dar esse tipo de declaração.
No dia a dia, o técnico se mostra convicto em estar no caminho certo. O diretor Rodrigo Caetano entende que nova mudança na comissão após a saída de Fernando Diniz seria prejudicial.