Drama do interior
Jogar no interior está se tornando um martírio para Goiás, Vila Nova e Atlético. O…
Jogar no interior está se tornando um martírio para Goiás, Vila Nova e Atlético. O problema são os estádios. Tirando Anápolis, Jataí e Goiatuba, com estádios amplos e bem cuidados, os demais deixam a desejar. Catalão nem se fala. Mesmo passando por reforma, o gramado é cheio de falhas e muita areia. O jogo em que o Goiás venceu o Crac por 3 a 0, pelas quartas de final do Campeonato Goiano, teve que ser encerrado aos 35 minutos do segundo tempo, por causa de uma pane no sistema de iluminação.
Em Iporá, os jogos só podem ser realizados durante o dia. Falta iluminação no acanhado Estádio Ferreirão, com pouca estrutura para sediar jogos importantes. O estádio de Aparecida de Goiânia, administrado pela Prefeitura Municipal, também está ruim. Jogar em Morrinhos e Goianésia também é um drama. Falta conforto para o público, jogadores e imprensa. Sem contar os frequentes apagões.
Alguém poderá dizer que os estádios de Goiânia também não são lá essas coisas. Mas, Atlético, Goiás e Vila Nova investem constantemente em suas sedes, onde existem bons gramados, vestiários confortáveis e atendimento ao público, com boa estrutura de bares, lanchonetes e banheiros, principalmente na Serrinha e no Antônio Accioly. Sem falar que o Estádio Olímpico é sempre uma alternativa e o Serra Dourada passa por reforma. É o que falta no interior.