Desentendimento

Elenco do Inter nega boicote e diz que treino foi cancelado ‘em comum acordo’

Os jogadores do Internacional divulgaram uma nota na noite desta quarta-feira, em suas redes sociais,…

Os jogadores do Internacional divulgaram uma nota na noite desta quarta-feira, em suas redes sociais, para explicar a decisão de não treinar pela manhã, movimento utilizado como forma de cobrar direitos de imagens atrasados. No texto, eles dizem que não se tratou de um boicote e sim de uma definição “em comum acordo” com a diretoria.

“Após alguns meses com valores em atraso, vínhamos conversando com o clube, sem vazar nenhuma informação, preservando a imagem da instituição e buscando solucionar de forma interna o problema Hoje, em comum acordo, foi cancelado o treino da manhã para que a direção propusesse alguma solução concreta e definitiva”, diz o trecho inicial.

O comunicado também ressalta o caráter coletivo do ato, em resposta às especulações de que Taison teria sido o responsável por articular a paralisação. Irritado com a situação, o atacante apareceu na sala de imprensa do CT durante a tarde e falou efusivamente com os jornalistas presentes, perguntando quem teria o apontado como “líder de uma rebelião”.

“Essa decisão foi tomada em comum acordo entre grupo de atletas e diretoria, não havendo um boicote ou greve, mas sim um acordo entre todos. Importante salientar também que, por parte do grupo de atletas, a atitude foi aceita de forma unânime, não havendo um líder. Pensamos de forma coletiva”, afirma o grupo em outra parte da nota.

O momento de irritação de Taison ocorreu pouco antes de os jogadores se reunirem com a diretoria. Depois disso, treinaram normalmente por volta das 15 horas. O presidente do Inter, Alessandro Barcellos, afirmou que pagou uma parte da dívida, informação confirmada pelo elenco no comunicado.

“Entrega, dedicação e vontade vencer nunca vai faltar da nossa parte, pois respeitamos muito essa instituição e o torcedor. Também gostaríamos de lembrar que, assim como todo e qualquer trabalhador, dependemos do nosso salário. Temos filhos, família e nosso compromissos para cumprir. Agradecemos à direção, que busca as soluções e equalizou parte dos vencimentos em atraso, além de dialogar sobre o valor ainda em aberto”, finalizam.