Crise financeira

Em greve, Portuguesa pode perder por W.O. para o Icasa

Representantes do sindicato estiveram no clube e orientaram os trabalhadores a voltarem para o trabalho até esta sexta, às 19h30, horário da partida

A greve dos funcionários da Portuguesa que começou na última terça-feira pode trazer problemas mais drásticos para o clube. Nesta quarta, representantes do sindicato estiveram no clube e orientaram os trabalhadores a voltarem para o trabalho até esta sexta, às 19h30, horário da partida contra o Icasa, no estádio do Canindé, em São Paulo. Caso os pagamentos não sejam quitados, há o risco de os jogadores também pararem e o time cearense vencer o jogo por W.O..

Alguns funcionários do clube estão sem receber há três meses, enquanto que os que têm carteira assinada diretamente com o clube não recebem há 16 dias. Diante do cenário, os empregados anunciaram a greve. O próprio presidente Ilídio Lico assumiu o atraso no pagamento. Segundo o dirigente, um dinheiro que viria de fora para arcar com as obrigações salariais não entrou no caixa do clube, que agora busca uma nova solução para conter a paralisação.

Na manhã desta quarta, o elenco da Portuguesa retornou a São Paulo após a derrota por 1 a 0 para o Paraná, em Curitiba, em partida válida pela 31.ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Os jogadores tiveram o restante do dia de folga e têm a reapresentação marcada para às 16 horas desta quinta, no Canindé.

Para esta partida, o técnico José Augusto não poderá contar com o zagueiro Brinner e o volante Bruno Piñatares, que receberam o terceiro cartão amarelo. Em compensação, os volantes Diogo Orlando e Maycon cumpriram suspensão e estão à disposição do treinador.

Além dos atletas castigados pelo acúmulo de cartões, José Augusto também não pode escalar o lateral-direito Alê, o zagueiro Gustavo Tabalipa e o atacante Caio – todos entregues ao departamento médico.