Em jogo com confusão, aglomeração e polêmica, Cruzeiro e Operário empatam
A noite desta quinta-feira tinha tudo para ter um final feliz para o Cruzeiro. Com…
A noite desta quinta-feira tinha tudo para ter um final feliz para o Cruzeiro. Com direito a gol polêmico anulado pelo VAR no último minuto do duelo, o time celeste ficou no empate por 1 a 1 com o Operário, na Arena do Jacaré, pela 24ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Com imagens aparentemente inconclusivas, já que foram quase 15 minutos até que a situação fosse resolvida, coube a Rodrigo Dalonso Ferreira mudar a decisão de dentro de campo para anular o gol que seria da vitória do Cruzeiro. O árbitro deu mão de Marco Antônio, antes do meia dar passe espetacular para Marcelo Moreno mandar a bola para o fundo das redes.
A polêmica fez Vanderlei Luxemburgo ser expulso. O treinador deixou o campo chamando o árbitro de mal-intencionado. O tom crítico também esteve na entrevista de Marcelo Moreno ao final da partida.
E não ficou por aí. A torcida, presente na Arena do Jacaré, não teve bom comportamento adequado. Com direito a aglomeração, as polêmicas foram como um fósforo jogado na lenha. Teve confusão na arquibancada e objetos jogados para dentro de campo.
O empate não foi o resultado que o Cruzeiro queria, mas fez a equipe celeste chegar ao 11º jogo sem derrotas, com 30 pontos. O Operário ficou com 34, ambos ainda um pouco longe da briga pelo G-4.
Como foi o duelo entre Cruzeiro e Operário?
O primeiro tempo acabou com muita reclamação por parte do Cruzeiro. Inflamada por conta do apoio dos seus torcedores, o time celeste contestou muito um pênalti marcado a favor da equipe do Operário, que empatou a partida na cobrança de Paulo Sérgio. A falta foi marcada dentro da área após Eduardo Brock acertar as costas de Djalma Silva.
O placar havia sido inaugurado aos 16 minutos, quando Claudinho aproveitou uma falha de Fabinho para tocar a bola por cima do goleiro Simão. No entanto, o time mineiro foi pragmático. Apesar de Luxemburgo apostar em um time ofensivo, com Marcelo Moreno, Wellington Nem e Dudu, o time praticamente não criou e cedeu o empate antes do intervalo.
O equilíbrio, inclusive, tomou conta do jogo. Os times terminaram a etapa inicial com 50% de posse de bola para cada lado. O empate acabou traduzindo muito bem tudo o que ocorreu nos primeiros 45 minutos.
Como foi a etapa final de Cruzeiro e Operário?
O segundo tempo não foi menos burocrático. Luxemburgo aproveitou para realizar mudanças na equipe, mas as melhores oportunidades seguiram sendo criadas por Wellington Nem. Na melhor delas, o atacante exigiu grande defesa do goleiro Simão. O Operário tentava sair, mas tinha como prioridade controlar os avanços do rival.
Se tem um responsável pela igualdade é o goleiro Simão. Ele fez defesas incríveis que garantiram o empate por 1 a 1 na noite desta quinta-feira. Luxemburgo colocou o time no ataque, tirou um volante e botou Rafael Sóbis. A pressão continuou e o duelo se transformou em ataque contra a defesa.
Aos 52 minutos, o Cruzeiro chegou ao gol com Marcelo Moreno, após belo passe de Marco Antônio. Com muita confusão e demora, o árbitro anulou o gol, assinalando mão do meia, e deu números finais ao duelo.
Na próxima rodada, o Cruzeiro enfrenta o Vasco no domingo, às 16h, no estádio São Januário, no Rio. Já o Operário entra em campo na quarta-feira, às 21h30, diante da Ponte Preta, no estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa (PR).
FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 1 X 1 OPERÁRIO
CRUZEIRO – Fábio; Raúl Cáceres (Marco Antônio), Ramon, Eduardo Brock e Matheus Pereira (Thiago); Adriano (Rafael Sóbis), Rômulo e Claudinho (Giovanni); Wellington Nem, Marcelo Moreno e Dudu (Felipe Augusto). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
OPERÁRIO – Simão; Fábio Alemão, Rodolfo Filemon, Reniê e Fabiano; Leandro Vilela (Alex Silva), Marcelo Santos (Rafael Longuine), Thomaz (Felipe Garcia), Marcelo (Pedro Ken) e Djalma Silva (Gustavo Coutinho); Paulo Sérgio. Técnico: Matheus Costa.
GOLS – Claudinho, aos 16, e Paulo Sérgio, aos 37 minutos do primeiro tempo.
ÁRBITRO – Rodrigo Dalonso Ferreira (SC).
CARTÕES AMARELOS – Eduardo Brock e Marcelo Moreno (Cruzeiro); Djalma Silva, Leandro Vilela, Simão e Thomaz (Operário).
LOCAL – Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG).