Copa-2018

Estádio da Copa ainda é um canteiro de obras

A pouco mais de um mês para o início da Copa do Mundo, o estádio…

A pouco mais de um mês para o início da Copa do Mundo, o estádio de Samara, uma das sedes do torneio, chama a atenção pela quantidade de trabalho que precisa ser feito em seu entorno e ajustes nas áreas interna e externa. Principalmente na questão da limpeza.O estádio de Samara foi o que sofreu mais atrasos em sua construção e também foi o último a ser inaugurado, em 28 de abril.

No domingo (6), passou pelo segundo jogo-teste. O Krilia Sovetov ganhou do Kuan Krasnodar por 1 a 0 e garantiu o acesso para a elite do Campeonato Russo.
Foram 42 mil torcedores em um estádio para 45 mil. A grandiosidade da arena e seu formato lembrando um disco voador -Samara é um polo do desenvolvimento aeroespacial russo- impressionam.

O custo para a construção do estádio foi de US$ 320 milhões (R$ 1,1 bilhão).No jogo-teste, o que mais se via pelos corredores e assentos de torcedores e jornalistas era poeira. Uma mostra de que toda a reta final da construção foi feita às pressas para que as três partidas experimentais exigidas pela Fifa pudessem ser realizadas.A arena só recebeu liberação para funcionar em 26 de abril.

Do lado de fora, no caminho que leva ao estádio, há excesso de terra, com tratores e máquinas de grande porte trabalhando. Ainda é um grande canteiro de obras.
A promessa das autoridades é que tudo estará perfeito até que Samara receba seu primeiro jogo do torneio, em 17 de junho. Será entre Costa Rica e Sérvia, que integram o grupo do Brasil. A seleção de Tite jogará na cidade nas oitavas de final se for primeira de sua chave. Se for segunda, poderá atuar nas quartas.

“Posso garantir que tudo estará pronto a tempo. Ainda temos um certo tempo até o começo do Mundial. Comparo com o futebol. Os minutos de acréscimo são sempre importantes e um time pode fazer gol. Neste tempo que resta, faremos bem o nosso trabalho”, disse Dmitri Azarov, governador da região de Samara.

Havia o temor de que o estádio não ficasse pronto a tempo, o que seria um vexame para a cidade e para a Rússia.
“Não adianta esconder que tivemos problemas e atrasos. Há seis meses achávamos que não daria tempo. Este atraso foi muito por causa do design único e complexo que escolhemos”, explicou o governador.

O mais complicado foi finalizar a cobertura. Antes da conclusão, não era possível fazer nenhum trabalho onde hoje se encontra o campo. Isso porque os pilares que davam sustentação ao teto estavam fincados sobre o terreno de jogo.Um último jogo-teste será realizado na sexta (11), entre Krilia Sovetov B e Mordovia FC, pela terceira divisão russa