Goiás

Estádio da Serrinha, o caldeirão que não ferve

Torcida comparece, mas time decepciona com derrotas nos clássicos

Goiás amargurou uma eliminação para o rival Atlético Goianiense, dentro da Serrinha. Foto: Heber Gomes - Mais Goiás

O Estádio Hailé Pinheiro, na Serrinha, que poderia ser um caldeirão, com torcida empurrando o time e pressionando o adversário, transformou-se em um tormento para o Goiás, sobretudo nos clássicos locais. Em menos de quatro meses, o time sofreu, em casa, duas derrotas humilhantes para o Atlético: 3 a 1 na final do Campeonato Goiano no dia 5 de abril; e os 3 a 0 da última quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

No ano passado, com a Serrinha lotada, o time esmeraldino entrou como favorito, mas perdeu para o Vila Nova por 2 a 1, pela Série B do Campeonato Brasileiro, no dia 24 de setembro. Parece um castigo para o clube que abriu mão do Serra Dourada, onde alcançou as maiores glórias de sua história. Não é o caso, pois o Goiás tem fraquejado nos últimos anos, independente de onde mande seus jogos, seja na Serrinha, no Olímpico ou no Serra Dourada.

Mesmo com o apoio da torcida, a equipe decepciona constantemente por falta de qualidade de seu principal produto: o futebol. Com revelações escassas e contratações equivocadas, o Goiás vive uma verdadeira gangorra entre Série A e Série B. Longe dos timaços de anos atrás, que arrastavam multidões para o Serra Dourada e permaneciam por anos na primeira divisão, com boas colocações. Tempos em que justificava a fama de maior do Centro-Oeste.