Estádio do Vasco teve bandeirão, camisas e funk no dia do anúncio de Coutinho
Muitos deles já foram a São Januário vestindo camisas com o nome de Coutinho e o 11 -número que ele vai utilizar- às costas
ALEXANDRE ARAUJO
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – São Januário viveu uma noite de animação pelo retorno de Philippe Coutinho. Bandeirão do jogador, camisas já com nome e número e o funk que embalou o retorno do “cria” ao Vasco foram parte do cenário no jogo diante do Corinthians. Coutinho chega por empréstimo de um ano ao Aston Villa, da Inglaterra. Ele retorna à Colina após 14 anos.
A contratação entusiasmou os cruz-maltinos. Muitos deles já foram a São Januário vestindo camisas com o nome de Coutinho e o 11 -número que ele vai utilizar- às costas.
Um bandeirão em homenagem ao jogador foi estendido em frente à entrada social do estádio. A peça tinha imagens de vários momentos de Coutinho e o dizeres “O mago – de São Januário para o mundo”.
A loja esteve bastante movimentada. Momentos antes da partida, diversos torcedores faziam filas para comprar e personalizar camisas, em um ambiente com mais gente que em partidas anteriores.
“A BARREIRA VAI VIRAR BAILE”
O funk que embalou a chegada de Coutinho ecoou dentro e fora de São Januário. Ele tocou em diversos bares nos arredores e no estádio, antes do apito inicial, quando foi anunciado cupom de desconto para aderir ao programa de sócio-torcedor.
A música caiu nas graças da torcida e foi usada até pelo presidente Pedrinho. Diversas páginas publicaram vídeos do novo camisa 11 com o canção ao fundo.
A música, que é uma paródia de outro funk, surgiu meio sem querer e em família. As vozes são de MC Darlan, velho conhecido da torcida, e Miguel Misso, o Blogueirinho da Colina. A letra é de Lucas Misso, irmão mais velho de Miguel.
Estou muito feliz com essa volta do Coutinho, e não esperava que a música tivesse esse sucesso tão rápido. Eu enchi o saco do meu irmão para ele escrever uma música. Ele fez essa, mandou para o MC Darlan e ele quis gravar na hora Miguel
Ele sempre me pedia para fazer uma música e eu ficava adiando. Ouvi o funk e estava com o Coutinho na mente. Me veio uma frase à mente e pensei: ‘Dá a música que o Miguel pediu’. Miguel gostou, mostramos ao Darlan e já gravamos. A intenção era só realizar o sonho do Miguel, não esperava que fosse repercutir desta maneira Lucas. A torcida cantou “Olê, lê, olá, lá, Coutinho vem aí e o bicho vai pegar”. A arquibancada voltou a celebrar a chegada do jogador ao apito final, e vitória sobre o Corinthians confirmada.