Exemplo nordestino

Em dois jogos, o Fortaleza levou mais de 110 mil pessoas à Arena Castelão. Foram 60.045 torcedores na vitória sobre o Sport(1×0), quando o time conquistou a Copa Nordeste; e 50.429 pagantes, na derrota para o Colo Colo, do Chile (1×2), pela Libertadores. O Ceará levou 33.864 pagantes na vitória sobre o Independiente da Argentina (2×1), pela Copa Sul-Americana.

O exemplo nordestino contraria o que está sendo feito por Atlético e Goiás, que insistem em mandar jogos importantes em seus pequenos estádios, abrindo mão de grandes públicos e consequentemente, grandes arrecadações. Barram suas próprias torcidas, que são maiores do que a capacidade de seus estádios. Caravanas de torcidas adversárias, nem pensar.

Se futebol é também um negócio, como abrir mão de torcidas como as do Flamengo, Corinthians, São Paulo e outros, que certamente trariam uma grande receita para nossos clubes. São jogos para o Serra Dourada, mas ninguém se empenha em resolver logo a situação do maior estádio de Goiânia.

Falta diálogo entre os clubes, a federação e a Secretaria Estadual de Esportes, que administra o estádio, no sentido de agilizar as obras, inclusive a troca da iluminação; e baratear custos para realização de jogos. Nossos clubes ainda não entenderam que futebol é feito para a torcida.