Fifa anuncia novas regras para empréstimos de jogadores e preocupa times europeus
A Fifa divulgou nesta quinta-feira (20) um comunicado oficial anunciando mudanças nas regras de empréstimos…
A Fifa divulgou nesta quinta-feira (20) um comunicado oficial anunciando mudanças nas regras de empréstimos de jogadores para outras equipes, afetando principalmente as da Europa. Todas as alterações terão validade a partir do dia 30 de julho deste ano, quando inicia-se uma nova janela de transferências do futebol mundial, pouco antes da abertura dos campeonatos europeus da temporada 2022-2023.
A principal mudança da Fifa estabelecida na nova regra é a limitação de um ano de empréstimo, com o contrato tendo que ser renovado após o término. Outra grande alteração é que todos os jogadores abaixo de 21 anos e/ou da base do clube serão exceções das novas regulamentações, favorecendo os clubes dos quais esses jovens atletas estão vinculados.
Na próxima temporada, um clube pode emprestar no máximo oito jogadores e ter no máximo oito atletas emprestados. O número será reduzido para sete em 2023-2024 e para seis na temporada 2024-2025. Empréstimos entre os mesmos clubes serão limitados a três jogadores, por temporada. A Fifa passará a proibir o empréstimo de atletas a um terceiro clube. Ou seja, quem receber um jogador por empréstimo não pode, por sua vez, cedê-lo a outro
A nível nacional, as federações-membro da Fifa terão um prazo de três anos para implementar regras para um sistema de empréstimos que esteja em linha com os princípios estabelecidos a nível internacional. Com isso, alguns clubes europeus podem recorrer à criação de times B com maior frequência para tentar escapar das novas limitações impostas pela entidade que comanda o futebol no planeta.
Um dos exemplos sobre como essas novas regras podem afetar o futuro dos clubes europeus é o Chelsea, que na atual temporada possui seis jogadores sob contrato de empréstimo vigente acima de 21 anos. Essa mudança pode prejudicar a manutenção de elencos entre uma temporada e outra.
A Fifa considera que esta nova regulamentação é “um passo importante na reforma do sistema de transferências”. O objetivo da entidade passa por desenvolver a formação, promover maior competitividade e limitar o excesso de jogadores nos clubes.