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Adson Batista diz que Atlético-GO precisa de treinador que venha para resolver os problemas rápido

O Atlético Goianiense entra em campo nesta terça-feira (2), diante da Chapecoense, no Accioly

Adson Batista, presidente do Atlético Goianiense. Foto: Divulgação - Dragão TV

Após a saída de Mozart, que ficou no Atlético Goianiense por 7 rodadas, o clube agora está na busca por um novo comandante. Para a sequência do ano, o presidente Adson Batista destacou que o clube está na procura de um treinador que venha ao clube com perfil de liderança e que possa resolver os problemas da equipe de forma rápida.

“O Atlético precisa de um treinador que joga junto com o time, tenha variações. O próximo treinador tem de vir e entender que temos protocolos, aproveitar a comissão técnica permanente. Ele tem de chegar e solucionar nossos problemas de forma imediata. Precisamos de comando, leitura boa de jogo, não tenho margem para tentar traze treinador para conhecer elenco, preciso de treinador que jogue junto, tome decisões rápidas”, disse o dirigente.

Inicialmente, quem irá comandar o time nos próximos jogos será a comissão técnica permanente do clube, que é comandada por Anderson Gomes. Porém Adson Batista ressaltou que essa comissão tem prazo de validade e precisa de um treinador com urgência. “A comissão técnica permanente tem prazo de validade. Eles conhecem bem o time, mas daqui a pouco o grupo não reage, fica tranquilo”, comentou.

Adson Batista também falou sobre a vinda de treinadores estrangeiros principalmente os portugueses, mas que estão descartados no momento. “Um português tem de ser no começo da temporada, porque até encaixar vai demorar, isso é minha forma de pensar… Tem treinadores portugueses com muita essência. Mas o ideal é vir em janeiro, agora não tem margem para erro”, disse.

O presidente rubro-negro também falou que os profissionais brasileiros têm de evoluir muito. “Os treinadores brasileiros precisavam fazer uma faculdade em Portugal, a profissionalização dos nossos treinadores é em um fim de ano. É uma piada, com todo respeito. Estamos ficando para trás, porque está cheio de treinadores estrangeiros. É muito fácil falar que o clube não tem paciência, mas é porque o trabalho não teve condição de tirar o máximo dos jogadores, de explorar as qualidades dos atletas, temos uma crise muito grande, não só de dirigentes, mas de jogadores e treinadores”, avaliou.