Adson Batista valoriza classificação do Atlético-GO, mas faz críticas à fórmula da Copa do Brasil
Na próxima fase, o Atlético Goianiense irá enfrentar o vencedor do duelo entre Jequié, da Bahia, e Retrô, de Pernambuco

O Atlético Goianiense suou, mas conseguiu se classificar na Copa do Brasil, fora de casa, diante do ASA, nas penalidades. O presidente do Dragão falou sobre as dificuldades do confronto e demonstrou insatisfação com a fórmula de disputa da Copa do Brasil, na qual o visitante não tem mais a vantagem do empate na primeira fase.
“No contexto geral, passamos, mesmo com uma pressão danada, que é típica de Copa do Brasil. Mas é injusto isso, porque não tem exame antidoping, não tem VAR, não tem nada. O campeonato mais rico do país é a Copa do Brasil. Então fica minha indignação. Se quer fazer média com os outros, que faça para todo mundo, tem que ter o jogo de volta”, afirmou.
O presidente continuou: “Espero que a CBF possa rever esses conceitos, que foram elaborados sem discutir e sem ouvir ninguém, porque dessa forma não é justo. A gente jogou em um campo onde a bola é viva, tem o torcedor a favor, uma pressão imensa. Lógico que lutamos contra tudo. Pode ser assim, mas precisa ser para os dois. Poderiam fazer como era antes”, comentou.
Sobre o jogo, Adson Batista também deu sua opinião. Segundo ele, quando o time tirou os dois atacantes, a equipe perdeu força. “O segundo tempo foi muito ruim, o primeiro foi bom. O Atlético conseguiu segurar a pressão, controlou bem o jogo e fez o gol. Mas quando o Caio Dantas saiu, que estava dando a sustentação para segurar a bola, o time caiu muito e foi um momento de muita dificuldade para que a gente conseguisse ir para os pênaltis”, avaliou.
Com a classificação do Atlético Goianiense, o Dragão garantiu a premiação de R$ 1.543.500 por chegar à segunda fase. Agora, o time rubro-negro espera o vencedor do duelo entre Jequié, da Bahia, e Retrô, de Pernambuco, que se enfrentam no dia 26 de fevereiro.