MERCADO DA BOLA

Pai de Lionel Messi nega acerto do filho com clube da Arábia Saudita

A agência de notícias AFP havia anunciado um acerto de Messi com o Al-Hilal

Lionel Messi entrando no estádio do PSG. Foto: Divulgação - PSG

Pai e agente de Lionel Messi, Jorge Messi veio a público nesta terça-feira para negar que o jogador acertou com o Al-Hilal, da Arábia Saudita. De acordo com o representante do craque argentino, Messi ainda não definiu o seu futuro e não encaminhou negociação com nenhum clube.

“Não há absolutamente nada com nenhum clube para o ano que vem”, destacou Jorge. “A decisão não será tomada antes que Lionel encerre sua participação no Campeonato Francês com o Paris Saint-Germain. Uma vez que a temporada acabe será o momento de analisar e ver o que temos e, então, tomaremos uma decisão”, registrou o pai do ídolo argentino em sua conta nas redes sociais.

Nesta terça, a agência de notícias AFP afirmou que o jogador já chegou a um acordo com o Al-Hilal. O acerto teria sido encaminhado na semana passada, quando Messi estava em solo saudita. A viagem, por sinal, causou polêmica e pode ter acelerado a saída do argentino do PSG.

Messi viajou sem autorização para a Arábia Saudita, país com quem tem acordos comerciais. Faltou aos treinos da semana e foi suspenso pelo clube de Paris por duas semanas. O jogador fez um pedido de desculpas público, por vídeo, na sexta-feira. E voltou a treinar na segunda. Mas os rumores sobre uma possível transferência para o futebol da Oriente Médio não acabaram.

“Sempre há rumores e muitos usam o nome de Lionel para ganhar notoriedad, mas a verdade é que somente uma e podemos assegurar que não há nada com ninguém. Nem verbal, nem assinado, nem acordado. E não vamos mais falar sobre esse assunto até que termina a temporada (europeia, em junho)”, afirmou.

O pai do craque argentino, responsável por liderar a seleção do seu país na conquista do tricampeonato mundial no Catar, no fim do ano, ainda criticou as notícias sobre o futuro do seu filho.

“Parece-me uma falta de respeito por parte dos meios de comunicação, que induzem ao erro de forma consciente e deliberada, sem apresentar qualquer prova das suas afirmações, e querendo virar qualquer boato malicioso ou que seja dirigido por alguém a favor dos seus interesses”, afirmou.