Presidentes de Atlético-GO e Vila Nova trocam farpas por bastidores do clássico na Série B

O empate entre Atlético Goianiense e Vila Nova no Accioly no último final de semana segue rendendo entre os dirigentes das equipes. Nesta terça-feira (4), os presidentes dos clubes trocaram farpas sobre os bastidores do duelo. Adson Batista destacou que faltou respeito dos colorados e Hugo Jorge Bravo se defendeu dos ataques do atleticano.

Adson Batista destacou a postura pouco profissional dos dirigentes colorados na comemoração do empate, onde eles aparecem provocando a torcida atleticana. O presidente do Dragão também destacou que um grupo de colorados quebraram um dos camarotes do Accioly e não respeitaram eles em casa.

“O Hugo tem filosofado demais, mas eu também não posso falar muito, porque falo demais. Mas eu nunca desrespeitei o Vila, nem o Goiás. Aliás tenho visto que o Goiás está mais evoluído em muitas coisas, em educação. Quando for jogar lá no Vila vou levar no máximo umas 8 ou 10 pessoas, eles levaram umas 50. Enquanto tiver essa restrição de torcida, não vai acontecer mais, não irei mais abrir como abri para esse pessoal. Eles quebraram camarote, esculhabaram geral, espero uma retratação dele, se não quiser problema dele”, disse Adson Batista em entrevista para a Rádio Bandeirantes Goiânia.

O dirigente rubro-negro também comentou que o presidente rival sempre tenta diminuir o Atlético Goianiense e isso ele não irá admitir. “O Hugo faz um grande trabalho e o Vila voltou a ser respeitado. Mas ele tenta sempre diminuir o Atlético. Essa questão de Vila e Goiás é questão de momento, o Goiás antes nadava de braçada aqui e hoje a gente equiparou as coisas. Se ele não quer respeitar problema dele. Ninguém vai apequenar o Atlético. Espero que o Hugo evite falar do Atlético e fale do time dele”, disse.

Hugo Jorge Bravo acabou respondendo o presidente do rival goiano e comentou sobre o ocorrido no Accioly. “Respeito todo mundo e sempre vou ser assim, se o Adson acha que não, problema dele, vou continuar respeitando. Foi disponibilizado um camarote para o Vila Nova e uma sala para a comissão técnica, na qual eu estava. Mostraram a comemoração nossa e quiseram polemizar. Durante o gol do Atlético, as pessoas fizeram muito mais do que aquilo e em maior quantidade e sabemos que é futebol, engolimos seco, porque faz parte do futebol. Quando fizemos o gol de empate, fomos comemorar e quiseram nos censurar”, disse o presidente para a Rádio Band News FM.

Hugo completou dizendo que é algo do momento e cada um vai extravasar de uma forma. O presidente também ressaltou que sobre o ocorrido no camarote foi uma parede que foi quebrada, mas que já havia entrado em contrato com o Atlético Goianiense para pagar os danos. O presidente completou também ressaltando que não irá tolerar desrespeito com o Vila Nova.

“Ele quer rebaixar sempre o Vila, falando que o Vila está em momento de sorte, não quer colocar o Vila na real posição que está. Ele fica irritado que eu falei as verdades após o jogo. Ele faz um trabalho brilhante, mas não vai conquistar espaço no microfone. Nosso trabalho é de humildade, sempre falamos das nossas dificuldades e não ganhamos nada. Sei o meu lugar e não vou ficar postergando isso. Mesmo com isso, não tenho rancor de ninguém, mas também sei me posicionar”, completou o colorado.