DENÚNCIA

Vila Nova rescinde contrato com Gabriel Domingos, um dos réus na Operação “Penalidade Máxima”

Além de Domingos, outros 7 jogadores também foram denunciados pelo Ministério Público

Volante Gabriel Domingos. Foto: Comunicação - Vila Nova

O Vila Nova comunicou nesta sexta-feira (17), a rescisão de contrato com o volante Gabriel Domingos. O agora ex-jogador do Tigrão entrou na lista de réus da Operação “Penalidade Máxima”, que investiga a manipulação de resultados na Série B 2022. Na última quinta-feira (16), a Justiça acatou a denúncia do Ministério Público de Goiás e ao todo 8 jogadores viraram réus na investigação.

“Pelas provas apresentadas, a atuação de Domingos não foi tão somente emprestar a conta para outro atleta e repassar o dinheiro dos apostadores sem a ciência da origem da quantia, como outrora apontado. Diante do ato grave e sob a condição de denunciante deste esquema criminoso e por seu compromisso aos valores éticos e morais do desporto, o Vila Nova Futebol Clube informa que Gabriel Domingos terá seu contrato rescindido com o clube”, publicou em nota o colorado.

Inicialmente, Gabriel Domingos foi investigado por apenas emprestar sua conta bancária para Romário receber o dinheiro dos apostadores. Porém com o decorrer das investigações, o volante se enquadrou como réu do caso. No processo, o jogador teria aceitado participar do esquema de manipulação de jogos e seria o responsável por cometer uma penalidade na partida diante do Sport, na Série B.

Além de Gabriel Domingos, outros jogadores considerados réus no processo são: Romário (ex-Vila Nova e Goiânia), Joseph (Tombense), Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Cuiabá), Allan Godói (Sampaio Corrêa), André Queixo (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Ituano), Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Irã) e Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Operário-PR).

Outras seis pessoas, que estariam envolvidos nas apostas, também foram denunciados pelo Ministério Público. Todos irão responder pelo crime de corrupção em competições esportivas e a pena prevê reclusão de dois a seis anos, além de multa.