TIGRÃO

Hugo Jorge Bravo fala sobre chegada de Márcio Fernandes e rebate críticas ao novo treinador

O técnico Márcio Fernandes chega ao Vila Nova para assumir a vaga de Higo Magahães

Hugo Jorge Bravo, presidente do Vila Nova. Foto: Roberto Corrêa - Vila Nova

O Vila Nova apresentou o técnico Márcio Fernandes nesta segunda feira (18), que chega para assumir o lugar de Higo Magalhães. Quem também falou com a imprensa foi o presidente Hugo Jorge Bravo, o dirigente comentou a respeito da troca de treinador no clube e falou sobre algumas opções, dentre eles o atual coordenador PC Gusmão.

“A gente opta pela mudança do comando técnico do clube entendendo ser o momento que a gente precisa de um novo ritmo aqui dentro para conquistarmos os nossos objetivos. Vamos ao mercado e sempre vem algumas indagações. Porque não o PC? Porque ele não veio para ser o treinador. A gente busca uma construção de uma metodologia única, e o PC vem para ajudar na parte competitiva, integração dos departamentos. Então já descartamos isso. Tem um auxiliar permanente, ele tem muita competência está em evolução, mas entendemos que ainda não é o momento. Entendemos que o peso do momento é que tenha uma pessoa gabaritada, uma pessoa mais experiente para conduzir o Vila Nova para grandes conquistas”, falou.

Hugo Jorge Bravo também destacou que o treinador é vencedor e chega para ajudar o clube a conquistar os primeiros objetivos da temporada, que a Copa Verde e ir em busca da final do Goianão. “Não temos muito tempo para pensar, nosso objetivo é conquistar o título da Copa Verde e a classificação para a final do Goianão e só depois vamos pensar na Série B. Não entende como as pessoas podem criticar um dos treinadores mais vencedores que passou pelo Vila Nova, mas a gente respeita a opinião de todos”, afirmou.

Apesar de confiar no trabalho do treinador, o presidente falou que por conta da cultura do futebol brasileiro, o técnico é o elo mais fraco e quem irá definir o tempo de contrato será o rendimento em campo. “Quem faz o contrato do treinador é ele. Infelizmente a realidade é que os resultados vão mandar nisso. A gente acredita muito que vamos fazer uma grande Copa Verde, e vamos reverter esse resultado contra a Aparecidense e esperamos um trabalho longevo”.

Em relação ao Goianão, o dirigente teceu várias críticas ao time do Vila Nova, por conta da derrota por 2 a 0 para a Aparecidense. Quanto terminou o jogo, eu falei para eles, jogamos uma bosta, fomos frouxos, não competimos, não encarnamos a decisão. Talvez porque estávamos há 12 jogos sem perder e gerou uma soberba, mas futebol não é assim. Futebol é competitividade. Aqui no Vila tem de ser é operário, tem de por o pé na bola. Estávamos irreconhecíveis em campo, e esse não é o Vila”, completou.