TIGRÃO

Para aumentar chances de acesso, Vila Nova busca reencontrar equilíbrio entre ataque e defesa

Segundo o Departamento de Matemática da UFMG, o Vila Nova tem apenas 9,1% de chances de subir

A reta final do Campeonato Brasileiro Série B chegou, porém o Vila Nova que brigou praticamente toda a competição dentro do G4, se afastou nos últimos jogos. Para manter o sonho do acesso, nos últimos 9 jogos, o Tigrão terá de reencontrar a boa fase tanto no sistema ofensivo, quanto defensivo. Atualmente, o colorado soma apenas 9,1% de chances de subir, segundo o Departamento de Matemática da UFMG.

Apesar de a defesa do Vila Nova ser a menos vazada da Série B, os últimos jogos não têm sido positivos para o clube, que sofreu apenas 19 gols, em 29 jogos. Nos últimos 5 duelos, a equipe sempre foi vazada. Neste segundo turno, em 10 partidas, o colorado sofreu 11 gols, bem diferente do primeiro turno, que o clube foi vazado apenas 8 vezes.

O ataque colorado só passou em branco nesse 2º turno em apenas 3 jogos, foram 10 gols, em 10 jogos. Porém, o setor ofensivo precisa ser mais efetivo, já que em vários jogos, a equipe teve a chance de abrir o marcador ou definir uma vitória, porém pecou na hora de fazer o gol. Segundo Guilherme Parede, vice-artilheiro do time, com 6 gols, o time precisa ser mais letal.

“O mais difícil seria se não tivéssemos criando. No último jogo chutamos muito no gol. A gente finaliza, a gente cria oportunidades, mas temos de ser mais letais. Parte de mim que joga ali na frente também, chegou o momento de não errarmos e não oscilarmos para continuarmos sonhando com o acesso”, falou.

Para seguir na briga, o Vila Nova agora enfrenta a Chapecoense, em casa, no domingo (1). Para este jogo, o técnico Lisca, que irá estrear na equipe, já terá dois problemas para escalar a equipe, já que o zagueiro Eduardo Doma e o volante Igor Henrique estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo.