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Goalball e judô garantem bronze ao Brasil no 8º dia das Paralimpíadas

A seleção brasileira de goaball, campeã em Tóquio-2020, garantiu o terceiro lugar nesta quinta-feira (5) ao bater a China por 5 a 3

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – No oitavo dia de competições dos Jogos Paralímpicos de Paris, o Brasil faturou o bronze no goalball masculino e na estreia do judô.

A seleção brasileira de goaball, campeã em Tóquio-2020, garantiu o terceiro lugar nesta quinta-feira (5) ao bater a China por 5 a 3.

A conquista representa a quarta medalha consecutiva da equipe, após a prata em Londres-2012, o bronze na Rio-2016 e o ouro em Tóquio-2020.

Na categoria feminina, as mulheres do Brasil acabaram derrotadas por 6 a 0 para a China e repetiram o quarto lugar das duas edições anteriores.

No primeiro dia de competições do judô nas Paralimpíadas na França, o Brasil também garantiu o bronze com a potiguar Rosicleide Andrade na classe J1 (cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância).

Na categoria até 48 kg, a brasileira estreou com vitória contra Suvd-Edene Togtokhbayar, da Mongólia, e perdeu na sequência para Nataliya Nikolaychyk, da Ucrânia.

Na disputa pelo terceiro lugar, Rosicleide derrotou a argentina Rocio Ledesma por ippon.

Ouro nos Jogos ParapanAmericanos de Santiago, a brasileira tem retinopatia em decorrência da prematuridade -nasceu com seis meses pesando 900 gramas.

O judô é a terceira modalidade que mais trouxe medalhas para o Brasil na história das Paralimpíadas, com 26 medalhas, sendo cinco ouros. Fica atrás apenas do atletismo (200) e da natação (145).

No período da tarde, a seleção brasileira de futebol de cegos, pentacampeã paralímpica, enfrenta a Argentina -atual campeã mundial- pela semifinal, às 15h (horário de Brasília).

O Brasil ficou com o ouro em todas as edições das Paralimpíadas em que houve a disputa do futebol de cegos, entre Atenas-2004 e Tóquio-2020.

Na natação, a pernambucana Carol Santiago, brasileira que mais conquistou medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos, avançou à final dos 100m peito na classe SB12 (destinada a nadadores com deficiência visual).

Ouro na prova em Tóquio-2020, Carol avançou para a decisão com o segundo melhor tempo das classificatórias (1min19s49). A final está prevista para as 14h26.

Ela já soma seis ouros até aqui, sendo três em Paris-2024 (50m livre, 100m livre e 100m costas) e três em Tóquio-2020 (100m livre, 50m livre e 100m peito).

Tricampeã mundial nos 50m livre da classe S8 (limitação físico-motora), a potiguar Cecília Araújo se classificou para a final da prova com o melhor tempo das classificatórias (30s44). A decisão acontece às 14h56.

Já o catarinense Talisson Glock e o fluminense Daniel Xavier Mendes se classificaram para a final dos 100m livre da classe S6 (limitação físico-motora), às 12h43.

Glock passou com o terceiro melhor tempo (1min05s76), enquanto Daniel passou em quinto (1min07s16).

No atletismo, a acreana Jerusa Geber, ouro nos 100m na França, se classificou para a final dos 200m na classe T11 (deficiência visual) com o terceiro melhor tempo das classificatórias (25s).