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Goleiro baleado em Goiás não corre risco; entenda a situação de Ramon

Goleiro da Aparecidense, que está emprestado ao Grêmio Anápolis, sofreu um tiro de borracha de um policial após a partida

Goleiro Ramon com sangue na perna após tiro no gramado do Jonas Duarte. Foto: Vinicius Couto

O goleiro Ramon Souza, que foi baleado por um policial militar, logo após a partida entre Grêmio Anápolis e Centro Oeste, não corre risco de morrer. Ele foi atingido na perna, com disparo de bala de borracha. O goleiro pertence a Aparecidense e está emprestado ao Grêmio Anápolis.

O disparo foi feito após uma confusão que se instaurou em campo, com reclamações por parte do Grêmio Anápolis por conta de alguns lances da partida. Na ocasião, foi solicitada a presença da Polícia Militar na beira do gramado. Em meio às discussões, um policial atirou uma bala de borracha na perna do goleiro Ramon. O atleta foi atendido imediatamente na UTI móvel que estava no estádio.

“O goleiro Ramon teve uma lesão na face anterior da coxa e acabou perdendo até pele, no subcutâneo, na parte muscular também. Houve uma queimadura de terceiro grau no entorno, nós fizemos então uma limpeza meticulosa da ferida, lavamos com soro em abundância para remover as fagulhas de borracha. Não tem risco de morte ou de perder a perna, pois não pegou nenhum vaso grande e a lesão maior teve uma extensão de três a quatro centímetros. Agora vamos esperar a evolução nos próximos dias”, disse o Dr Diego Bento, médico do Grêmio Anápolis.

Na manhã desta quinta-feira (11), o goleiro Ramon se dirigiu à Central de Flagrantes de Anápolis, para prestar depoimento. O jogador ainda não possui previsão para voltar aos treinamentos e seguirá sob supervisão médica nos próximos dias.

Vídeo mostra quando goleiro é baleado por PM