Guilherme Arana rompe ligamentos do joelho e está fora da Copa do Mundo do Catar
O sonho de disputar a primeira Copa do Mundo com a seleção brasileira chegou ao…
O sonho de disputar a primeira Copa do Mundo com a seleção brasileira chegou ao fim para Guilherme Arana nos últimos minutos do jogo do Atlético-MG contra o Red Bull Bragantino, na quarta-feira, pelo Brasileirão. Na reta decisiva da partida no Mineirão, o lateral-esquerdo sofreu uma entrada dura de Carlos Eduardo e saiu de campo sem conseguir colocar o pé no chão. Uma lesão nos ligamentos no joelho esquerdo foi diagnosticada e ele vai passar por cirurgia, parando por pelo menos 7 meses.
“O lateral-esquerdo Guilherme Arana sofreu grave lesão no joelho esquerdo durante a partida de ontem contra o Bragantino. O atleta teve lesão multiligamentar, comprometendo os ligamentos cruzado posterior e colateral medial, além de ruptura no menisco medial e na cartilagem”, informou o Atlético nesta quinta-feira
“O jogador já iniciou fisioterapia a fim de preparar o joelho para procedimento cirúrgico que ocorrerá em data a ser marcada”, seguiu o clube. Cirurgias de ligamentos do joelho têm entre 7 e 12 meses de recuperação, o que tira Guilherme Arana dos jogos do Atlético-MG ao menos até abril.
Presença constante nas convocações de Tite após corte de Alex Telles e queda de rendimento de Renan Lodi, Arana era uma das convocações praticamente certa para o Catar. Ele vinha disputando a posição de titular com Alex Sandro, da Juventus, e aguardava convocação nesta sexta-feira para amistosos contra Gana e Tunísia.
O lateral comentou sobre a entrada de Carlos Eduardo, aos 49 do segundo tempo e sobre a lesão ao responder um desabafo de um torcedor atleticano nas redes sociais. “O atleta trabalha anos com um objetivo, vive um sonho e quando tá próximo de realizar através do seu talento, trabalho e dedicação, um cabeça de bagre faz isso aí e destrói tudo. Carlos Eduardo você é um irresponsável. Arana, que a sua fé que sempre foi grande te fortaleça”, escreveu Cris Bastos no Twitter. Guilherme Arana escreveu: “Revoltante demais.”