seleção brasileira. Estreou em 7 de outubro de 2006, num amistoso contra o Kuwait FC, convocado pelo técnico Dunga. Desde então, disputou 96 partidas pela equipe, pode chegar ao centésimo ainda este ano e se diz bastante orgulhoso.
“Para mim, é sempre muito especial estar na seleção brasileira. Já é bastante tempo, são muitas vivências aqui, umas melhores do que outras. As que não foram tão boas serviram de aprendizado”, disse o jogador em Manaus. “Espero que não pare por aqui, nessa marca de cem jogos, que grandes jogadores conseguiram.”
Dani Alves, que recentemente trocou o Barcelona pela Juventus italiana, vai ser o capitão da seleção brasileira na partida desta terça-feira contra a Colômbia. Para ele, isso não representa um aumento da responsabilidade. “É uma honra muito grande representar os jogadores com a braçadeira de capitão, mas há várias lideranças no grupo, que precisa de um pouco de liderança de todos eles e aqui temos bastante disso.”
Nesses dez anos, Dani Alves trabalhou com Dunga (duas vezes), Mano Menezes e Felipão. Agora, sob o comando de Tite, evita fazer comparações, mas admite que há algum tempo o ambiente na seleção não era tão leve, e que a confiança não era tão grande. “Fazia muito tempo que eu não sentia essa sensação. Todos aqui estão muito felizes, e ao mesmo tempo.”
O lateral-direito, que será capitão da equipe na partida desta terça-feira contra a Colômbia, na Arena da Amazônia, admitiu que todos estão muito otimistas com o trabalho de Tite. “Estamos começando a viver momento pelo quais tanto lutamos, conseguir resultados, vitórias, passar boa imagem. Acredito que a parcela do Tite é o espírito bastante renovado, a experiência de carreira, de se reinventar a cada ano que passa.”
Daniel Alves considera que não há segredo no trabalho de Tite. “A energia que ele tem contagia muito. Estamos felizes de tê-los conosco”, concluiu o lateral-direito.