Série B

Hugo Jorge Bravo define lance polêmico da arbitragem em derrota do Vila Nova como “fundamental”

Pênalti marcado definiu o gol da partida entre Criciúma e Vila Nova na manhã deste sábado (25), em Santa Catarina

Após a derrota para o Criciúma, o presidente do Vila Nova fez um pronunciamento e envolveu diversos assuntos. Foto: Heber Gomes - Mais Goiás

O Vila Nova segue sua maré de partidas sem vencer. Desde a contratação do treinador Dado Cavalcanti, o Tigre ainda não conseguiu sequer um triunfo e amarga a última posição da Série B do Campeonato Brasileiro. Com apenas 11 pontos, o Colorado foi novamente derrotado na manhã deste sábado (25), desta vez para o Criciúma, por 1 a 0, no estádio Heriberto Hülse, com gol marcado por Marquinhos Gabriel em uma penalidade polêmica assinalada.

Antes de falar sobre a polêmica envolvendo a arbitragem, o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, fez um longo desabafo sobre a situação do clube. O dirigente máximo do Tigre, que está em seu segundo mandato, falou sobre os atletas que estão sendo criticados, o estilo de jogo da Série B e as condições que o clube oferece.

“Nós estamos insatisfeitos com a nossa posição no campeonato, nosso grande problema tem sido as nossas atuações, principalmente dentro de casa, onde não estamos conseguindo vencer. A Série B não oportuniza tantas chances de gols para uma equipe e quando isso acontece você precisa aproveitar, o que não estamos fazendo. As pessoas que hoje criticam e falam que não presta, antes estavam elogiando as contratações. Todos esses atletas se estiverem disponíveis no mercado, praticamente todos seriam pedidos pela torcida. O salário está em dia, damos as condições de trabalho e confiança, blindamos o ambiente e cobramos muito”, destacou Hugo Jorge Bravo.

A penalidade marcada teve interferência completa do árbitro de vídeo Márcio Henrique de Gois (SP). Após o cruzamento de Marcelo Hermes, a bola bate em Alex Silva, que está com ambos os braços para trás e cruzados. Durante a partida, o árbitro de campo Paulo Henrique Vollkopf (MS) não havia assinalado o pênalti, mas após a revisão indicada pelo VAR, apontou para a marca da cal e então Marquinhos Gabriel converteu e deu a vitória para o time catarinense.

“O problema da arbitragem, no meu ponto de vista, foi fundamental. O nosso time estava em uma estratégia e não contávamos com esse erro absurdo. A nossa arbitragem é ‘doente’, está cada dia pior. Ficam sentados no ar-condicionado analisando um lance, e inclusive a ‘Central do Amigo’ foi contra a decisão do árbitro, então vocês imaginam a atrocidade que foi. Nós tivemos esse problema e eu fui cobrar. Estamos abrindo mão de muitas coisas e estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance. Essa semana reduzimos R$ 2 milhões em dívidas, mas o torcedor acha que isso não importa”, completou Hugo Jorge Bravo.