Clássico

Hugo Jorge Bravo lamenta violência entre torcidas e diz que não há “Goiás sem Vila Nova” e vice-versa

O futebol goiano se despediu na manhã desta última quarta-feira (7) de Hailé Selassié de…

O futebol goiano se despediu na manhã desta última quarta-feira (7) de Hailé Selassié de Goiás Pinheiro, aos 86 anos. Lutando contra um câncer na garganta, o principal dirigente do clube Esmeraldino, deixou amigos, familiares e fãs que estiveram presentes em seu velório, que aconteceu no estádio Hailé Pinheiro, que carrega o seu nome como forma de homenagem por todos os anos que defendeu a equipe. Entre os presentes, esteve dirigentes de outros times, como Hugo Jorge Bravo, presidente do Vila Nova.

O dirigente da equipe Colorada esteve presente ao lado de outros nomes da diretoria do clube, como Leandro Bittar, Vinicius Cirqueira, Romário Policarpo, Décio Caetano e Leonardo Rizzo. Todos deram um longo abraço e conversaram com Edminho Pinheiro. Apesar de uma dúvida inicial, todos foram prestar suas últimas homenagens a Hailé Pinheiro.

“A rivalidade precisa ser dentro das quatro linhas, ali o ‘bicho pega’. Fora disso, o futebol está cada vez mais pobre, muito pela violência nos estádios e hoje em dia a gente precisa ver clássicos com apenas uma torcida. Aqui a gente demonstra que a rivalidade é dentro de campo, mas fora a gente tem um relacionamento amistoso, tanto com o Edminho, quanto com o Paulo Rogério, mas não tive o prazer de lidar muito com o Sr Hailé Pinheiro, mas viemos aqui representando o Vila Nova destacar a importância dele para o futebol goiano”, destacou Hugo Jorge Bravo.

Com grandes clássicos entre as equipes ao longo da história, Goiás e Vila Nova estão protagonizando em uma fase recente duelos com apenas uma torcida, fato que faz Hugo Jorge Bravo lamentar. O presidente do Vila Nova voltou a falar sobre a violência fora das quatro linhas que vem sendo destaque negativo.

“Não há como se falar de Goiás sem o Vila Nova e de Vila Nova sem o Goiás. Eles foram os vetores para o engrandecimento para as duas equipes, essa rivalidade. O futebol precisa ser dentro das quatro linhas, que se vença o melhor. Nós temos buscado fazer o melhor, assim como foi feito pelo Sr Hailé aqui (no Goiás). Confesso que no primeiro momento fiquei com um receio de vir, mas quando ele respondeu do jeito que foi, me senti na obrigação e fiz questão. No final de tudo a desgraça nos une e a rivalidade é dentro de campo”, completou Hugo Jorge Bravo.