POLÊMICA

Justiça bloqueia contas de Galvão Bueno e acha menos de R$ 37; entenda

A dívida cobrada de Galvão Bueno é no valor de R$ 71 mil

Um caso inusitado envolvendo Galvão Bueno chamou atenção dos fãs do narrador nesta terça-feira. Uma informação divulgada pelo colunista Rogério Gentile, do site Uol, revelou que o ex-global teve suas contas bloqueadas por causa de uma ação judicial movida por Alex Reiller de Moraes, da vinícola Bueno Wines, mas a Justiça encontrou somente a quantia de R$ 36,87. Em contato com a reportagem do Estadão, a defesa do narrador se posicionou de forma contrária ao processo e prometeu seguir se defendendo.

O bloqueio das contas de Galvão Bueno foram determinadas pela Justiça de São Paulo, por meio do juiz Marcelo Augusto Oliveira, por causa de uma dívida no valor de R$ 71 mil. A disputa entre Galvão Bueno e Alex Reiller nos tribunais começou em 2018, logo após o rompimento da parceria. A Justiça deu parecer favorável ao antigo parceiro do narrador, que busca retirar seu nome do quadro de sócios da empresa.

De acordo com a publicação, além de não ter pago a multa, Galvão não entregou todos os documentos exigidos no processo. As contas da Bueno Wines também foram bloqueadas, sendo encontrados cerca de R$ 51 mil. A decisão cabe recurso.

Por meio de seus advogados, Galvão argumenta que a retirada de Alex, que tinha 10% da empresa, do quadro de sócios implicaria em taxas na Itália. Como não houve acordo entre os dois, a exclusão não ocorreu. A defesa do narrador argumenta, ainda, que o valor da multa está calculado erroneamente, resultando em uma quantia desproporcional.

Em contato com a reportagem do Estadão, a defesa de Galvão Bueno se posicionou através de mensagem. Segundo os advogados, “Este processo é antigo e ainda está tramitando na justiça. Não concordávamos no início e continuamos não concordando com a natureza do processo e cálculo dos valores pedidos. Assim como não compactuamos com a utilização da notoriedade da figura pública para causar constrangimento e levar vantagem. Seguimos nos defendendo”.

Além da Itália, a Bueno Wines mantém a sua produção de uvas em Candiota, na Campanha Gaúcha, no Rio Grande do Sul. A vinícola produz seis rótulos de diferentes tipos de vinho, incluindo tintos, brancos e espumantes. Desirée Soares, mulher de Galvão Bueno, dá nome a um dos vinhos da empresa.