Libertadores resgata o futebol espetáculo

Desde que o craque francês Kylian Mbappé, do PSG, disse que o futebol europeu está muito acima do sul-americano, os craques brasileiros se tornaram protagonistas em grandes jogos daqui e de lá. Além de Vinícius Júnior e Rodrygo, que fizeram a diferença na decisão da Liga dos campeões, conquistada pelo Real Madrid, os talentos nacionais chamam atenção com espetáculo e goleadas na Libertadores.

Vitórias como as do Flamengo sobre o Tolima da Colômbia (7×1) e do Palmeiras sobre o Cerro Porteño do Paraguai (5×0), são de impressionar qualquer torcedor europeu. Apresentações de alto nível, com lances que ficaram marcados na história do futebol, como o golaço, de Rony, do Palmeiras, de bicicleta; e a noite inspirada de Pedro, que fez quatro na goleada do Flamengo.

Na verdade, a Libertadores de 2022 está resgatando o futebol espetáculo, seja com jogadas individuais ou coletivas. Quem não se encanta com ataques velozes e envolventes como os do Flamengo, Palmeiras e Atlético Mineiro, com a participação também de craques argentinos, uruguaios e outros gringos que atuam por aqui?

Só nestes três times, uma legião de jogadores talentosos, como Hulk, Nacho Fernandes, Arana, Weverton, Rafael Veiga, Rony, Dudu, Gustavo Scarpa, Gustavo Gómez, Everton Ribeiro, Arrascaeta, Gabigol e Pedro. Se tivesse uma competição entre seleções continentais, dava para apostar na sul-americana; contra a Europa, só com jogadores nascidos lá.