Marreta minimiza status de azarão antes de disputar título contra Jones
O lutador ainda evitou fazer previsões sobre a luta e também não quis revelar qual será a estratégia adotada para enfrentar um dos lutadores mais perigosos do UFC
O lutador Thiago Marreta terá no próximo sábado (6), no UFC 239, o maior desafio de sua carreira como atleta de MMA. O brasileiro está escalado para disputar o cinturão meio-pesado contra Jon Jones em Las Vegas. No entanto, engana-se quem pensa que o brasileiro está sentindo o peso de enfrentar um dos maiores nomes da história do esporte.
À reportagem, o lutador revelou que não fez nenhuma preparação específica da parte psicológica para enfrentar o norte-americano. Segundo Marreta, ele apenas seguiu a programação que já vinha mantendo para suas últimas lutas.
“É uma luta como outra qualquer. Não é só cabeça, tem que treinar, colocar a estratégia em jogo. Acho que a parte mental tem mais pressão por ser uma luta principal, disputa de cinturão, mas prefiro tratar como se fosse mais um adversário. Não fiz nada diferente (na preparação mental), não faço coaching, nada. Só gosto de ficar sozinho”, analisou o lutador.
Ainda segundo Marreta, que revelou ter tido encontros cordiais com Jon Jones quando eles ainda não estavam escalados para lutarem, o campeão norte-americano demonstrou certa soberba em relação ao adversário. Assim como o rival, as casas de apostas de Las Vegas também veem Jones como favorito, o que não incomoda o brasileiro.
“Ele pareceu ser bem mais alto que eu (na encarada). Ele deu um sorriso, acha que já ganhou, que vai ser fácil. Para ser sincero, nem vejo isso (casas de apostas). Só fico sabendo quando vocês me falam. Para mim, tanto faz como tanto fez; A gente não se falou, não se cruzou, na encarada foi aquilo que vocês viram. Deu um sorriso, meio que esnobe, mas foi isso. Só sorri para ele de volta”, declarou Marreta.
O lutador ainda evitou fazer previsões sobre a luta e também não quis revelar qual será a estratégia adotada para enfrentar um dos lutadores mais perigosos do UFC.
“Cada luta é uma luta, vou com uma estratégia para ele. Sempre tem agressividade no meu jogo. Não acho que estejam errados ou certos (os que apontam Jones como favorito), o MMA é imprevisível, tudo pode acontecer na luta. É normal que as pessoas tenham sua opinião, eu respeito, mas acho muito difícil prever como vai acabar essa luta”, salientou o desafiante.
Por fim, o brasileiro evitou entrar em polêmica sobre a intenção de Dana White de retirar a única derrota do cartel de Jon Jones. O dirigente do UFC acredita que a derrota por desqualificação de Jones não é correta e trabalha nos bastidores para mudar isso. Contudo, nem isso dá uma motivação a mais para Marreta impor uma derrota ao campeão.
“Não estava sabendo disso. Não tenho opinião, mas nem sabia que dava para fazer isso”, concluiu o desafiante.