‘Me forçaram a fazer aquele vídeo’, afirma Marcelinho Carioca
O cativeiro onde ele foi encontrado fica em uma comunidade na Rua Ferraz de Vasconcelos. Cinco pessoas foram presas na operação da polícia
O ex-jogador Marcelinho Carioca afirmou na tarde desta segunda-feira (18) que foi coagido por criminosos a gravar um vídeo em que ele diz ter sido sequestrado após sair com uma mulher casada.
“Eu fui obrigado a fazer, é mentira”, disse o ex-jogador em entrevista ao programa Brasil Urgente, da Band. “Com um revólver na cabeça você faz o quê?”, acrescentou.
“A Tais [mulher que aparece no vídeo] é minha amiga. Fui secretário de esporte, conheço ela há três anos. Não sai com ela, não tenho nada com ela. Ela é minha amiga, é minha amiga”, explicou Marcelinho.
O ex-atleta foi libertado nesta segunda (18) após ficar desaparecido desde domingo, depois de participar de um evento na Neo Química Arena, na zona leste de São Paulo. Pela manhã, o carro dele havida sido encontrado abandonado na rua Jacareí, em Itaquaquecetuba, na região metropolitana da capital.
No vídeo, que circula por meio de aplicativos de mensagem, Marcelinho diz que estava em um show em Itaquera, na zona leste, curtindo um samba e que saiu com a mulher. O ex-jogador aparece com o olho roxo na gravação.
Pela manhã, a polícia passou a investigar o desaparecimento dele quando um policial militar encontrou a Mercedes do ex-atleta abandonada na rua Jacareí, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. O oficial estranhou um carro daquele modelo na região e decidiu pesquisar a placa.
No carro de Marcelinho Carioca, a polícia encontrou uma arma de brinquedo.
Ao ligar para a empresa proprietária do automóvel, um advogado de Marcelinho atendeu a ligação e falou sobre o desaparecimento dele. Ainda de acordo com a PM, o advogado estranhou a ligação e pediu para o policial fazer uma chamada de vídeo.
O ex-jogador foi liberado no começo da tarde desta segunda. O cativeiro onde ele foi encontrado fica em uma comunidade na Rua Ferraz de Vasconcelos. Cinco pessoas foram presas na operação da polícia.
Após ser encontrado, Marcelinho foi levado para a delegacia da região depois seguiu para o DHPP, na região central da capital.
O ex-atleta desapareceu depois de participar de um evento na Neo Química Arena, na zona leste de São Paulo.