Investigação

Médico atuava nas categorias de base do Corinthians enquanto era réu por pornografia infantil, diz portal

Atual gestão diz não ter conhecimento do caso e que profissional foi desligado das funções no clube em 2022

CT Joaquim Grava. Foto: Reprodução/Instagram

Um médico chegou a trabalhar por dois anos na base do Corinthians enquanto era investigado pela Polícia Civil de São Paulo, e era processado criminalmente por armazenamento de pornografia infantil. As informações são do UOL Esportes. De acordo com a matéria, o médico com atuação no esporte tem 39 anos.

Também segundo o UOL, a investigação contra o profissional começou em 2018, ele virou réu dois anos depois, em 2020. Nesse período teria continuado trabalhando no clube atendendo crianças e adolescentes. O processo está correndo em segredo de justiça e o médico ainda não foi julgado.

O UOL apurou que durante as investigações foram encontrados vídeos e imagens de violência sexual contra crianças em um computador, que segundo a polícia, era usado pelo médico. Com base nessas provas, o médico foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo em 2020.

Uma publicação do Diário Oficial da União, do dia 9 de setembro de 2021, mostra que o médico chegou a ser suspenso por seis meses, pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo, e teria ficado proibido de atender crianças e adolescentes até setembro de 2022.

Mesmo com essa punição, o UOL conseguiu as súmulas de um jogo do Sub-15 e dois do Sub-17, todos do Corinthians, onde o médico teria trabalhado. Outra informação colhida pelo portal é de que ele integrava a equipe do Instituto Joaquim Grava, que era chefe do departamento médico (DM) do Corinthians.

Em nota, o Corinthians respondeu a reportagem do UOL e disse que o médico foi desligado das funções em 2022. Disse ainda que a atual gestão do clube não teve nenhum conhecimento dos fatos. Veja a nota:

“O Corinthians não foi comunicado da investigação envolvendo o médico. O profissional foi desligado das funções em setembro de 2022 a pedido da chefia médica do departamento. O clube reforça que nenhum integrante da gestão atual teve conhecimento dos fatos.”

A defesa do médico disse à reportagem do UOL que não pode discutir detalhes do caso, que está em segredo de Justiça. Segundo a defesa, o médico provará sua inocência.

Com informações do UOL Esportes.