Mesmo com vice no US Open, Djokovic garante estar satisfeito com ano e motivado
O sérvio, que foi superado pelo russo Daniil Medvedev no domingo
Apesar da frustração pela derrota na final do US Open, Novak Djokovic garante estar satisfeito com a sua temporada e motivado para o que vem pela frente. O sérvio, que foi superado pelo russo Daniil Medvedev no domingo, poderia sair de Nova York com duas façanhas. Ele buscava o 21.º título de Slam da carreira e o raro feito de conquistar todos os quatro torneios do Grand Slam na mesma temporada.
“Infelizmente, não consegui dar o último passo. Mas tracei uma meta e estou muito satisfeito com meu ano. Três títulos de Grand Slam e mais uma final. Nos últimos anos, tenho sido muito transparente sobre os meus objetivos, que é jogar meu melhor tênis nos principais torneios e eu estou conseguindo fazer isso”, disse Djokovic, que havia vencido o Aberto da Austrália, Roland Garros e Wimbledon nesta temporada.
“Eu estive perto de mais um título de Slam e tenho que estar orgulhoso de tudo que minha equipe e eu conquistamos. E no tênis aprendemos muito rapidamente como virar a página seguinte. Novos desafios virão em breve. Aprendi a superar essas derrotas duras nas finais. São as que mais machucam. Vou tentar algumas lições, aprender, ser mais forte e continuar. Ainda amo esse esporte e ainda me sinto bem em quadra. Enquanto houver motivação e talento, vou continuar jogando”, acrescentou o experiente jogador de 34 anos e número 1 do mundo.
Djokovic chegou à final do US Open com 5 horas e 35 minutos a mais de tempo em quadra em relação a Medvedev e disputou cinco sets a mais que o russo no torneio. “Passei mais horas na quadra do Daniil, isso é certo. Mas também foi um período emocionalmente muito exigente para mim nos últimos cinco ou seis meses. Três Slam, mais as Olimpíadas e joguei em casa em Belgrado”, avaliou. “Foram muitas emoções diferentes. Claro, uma parte de mim está muito triste. É difícil de engolir essa derrota, considerando tudo que estava em jogo”.
O sérvio teve a torcida a favor no domingo e agradeceu aos fãs pelo carinho. “Senti algo que nunca senti na minha vida aqui em Nova York. A multidão me tornou muito especial. Eles me surpreenderam agradavelmente. Eu não sabia, não esperava nada, mas a quantidade de apoio, energia e amor que recebi da torcida é algo que vou lembrar para sempre. Foi por isso que eu comecei a chorar na quadra. A emoção e a energia eram tão fortes quanto ganhar 21 títulos de Grand Slam. Eu me senti muito, muito especial. Foi simplesmente maravilhoso”, completou.