Morte de Maradona: quatro anos depois, oito réus aguardam julgamento
Maradona faleceu em 2020 em razão de um quadro de insuficiência cardíaca, dois dias depois de uma cirurgia para retirada de hematoma na cabeça
A morte de Diego Maradona, o maior (ou segundo maior) jogador de futebol da história da Argentina, completa quatro anos nesta segunda-feira, 25 de novembro de 2024. E, embora muito tempo tenha se passado, há lacunas que ainda precisam ser preenchidas pelo poder Judiciário.
Oito profissionais de saúde que participavam do tratamento do ex-jogador são acusados de homicídio com dolo eventual (involuntário), em um processo deve ir a julgamento no dia 11 de março de 2025.
A previsão inicial era a de que a sessão começasse 4 de junho de 2024. Depois de um adiamento, foi remarcado para 1º de outubro de 2024, data próxima ao aniversário do falecimento. Ocorre que um tribunal de San Isidro, cidade vizinha a Buenos Aires, atendeu ao pedido de três dos oito réus e adiou novamente o julgamento (para garantir amplo direito de defesa).
Entre os acusados estão um neurocirurgião, um psicólogo, um psiquiatra e enfermeiros. Os crimes pelos quais eles podem ser condenados preveem penas que variam de oito a 25 anos de prisão.
Depois de uma audiência preliminar do caso, a enfermeira Gisela Madrid, uma das oito pessoas que estão no centro do julgamento, classificou a acusação como absurda. “Você acha que um enfermeiro pode ter tido intenção, desejo ou vontade de matar Maradona? Ou interesse econômico? Esse julgamento é um absurdo”.
Maradona morreu em 2020, aos 60 anos, com um quadro de insuficiência cardíaca dias depois de passar por uma cirurgia para remover um hematoma na cabeça.
Veja lista de réus pela morte de Maradona
Leopoldo Luciano Luque – neurocirurgião
Agustina Cosachov – psiquiatra
Carlos Ángel Díaz – psicólogo
Nancy Forlini – médica coordenadora
Mariano Perroni – coordenador de enfermagem
Pedro Pablo Di Spagna – médico clínico
Ricardo Omar Almirón – enfermeiro