Mulher que denunciou Clayson, jogador de futebol, por agressão posta foto de ferimentos
Atacante teve o contrato rescindido junto ao Cuiabá e agora responde na Justiça pela suposta agressão
Prestes a iniciar a última rodada do Campeonato Brasileiro, na última quinta-feira (9), uma ocorrência chocou o mundo do futebol nacional. O Cuiabá rescindiu o contrato do atacante Clayton, que supostamente teria agredido uma mulher em um motel. A moça postou em suas redes sociais, fotos de ferimentos, que teriam sido causados pelo jogador.
A jovem, que possui 22 anos, foi à Polícia Militar para fazer sua denúncia. Segundo a mulher, após ser agredida ela teria tentado se matar. Nas fotos publicadas, ela mostra pontos no pescoço. O jogador tinha seu contrato vinculado, por empréstimo, ao Cuiabá, mas então o clube publicou uma nota oficial dizendo que é uma atitude inaceitável e comunicou a saída dele.
“Queria reiterar minha condição no momento de não falar muito em razão da minha condição que é instável. Vocês não deveriam falar sobre o que não sabem. Estou em um hospital municipal, muito bem estruturado, fui super bem atendida aqui. Eles [os agressores] estão na casa deles. O que está saindo por aí é que vou receber milhões, 100 mil de indenização. Gente, o que é isso? Estou em hospital público, sem apoio de nenhum dos envolvidos e vocês vem com ‘fofoquinha’? Por favor… deixa eu me recuperar”, postou a mulher nas redes sociais.
Segundo a mulher, ela e mais duas moças estavam acompanhadas por três homens, sendo um deles o atacante Clayson. Em um determinado momento, o jogador teria quebrado uma garrafa e a agredido. A jovem contou ainda à polícia que após a agressão, ela pegou um carro de transporte por aplicativo e foi para o hotel, que fica próxima à uma boate de Cuiabá. No local, ela teria ingerido remédio para dormir e cortado os pulsos e pescoço com uma garrafa.
Além de Clayson, outro atleta teve o contrato rescindido. O meio-campista Rafael Gava, entretanto, negou ter qualquer tipo de envolvimento com a suposta agressão. Segundo o atleta, ele estava com familiares e se colocou à disposição para colaborar com as investigações.